Em assembleia geral, servidores da Funpapa mantêm greve; saiba os motivos
Eles alegam ausência de definição de prazos na proposta apresentada pela Prefeitura de Belém
Em assembleia geral nesta sexta-feira (22), trabalhadores da Funpapa decidiram manter a greve, iniciada em 28 de agosto passado. Eles alegam a ausência de cronograma com prazos definidos para o atendimento das reivindicações dos servidores.
De acordo com a Prefeitura de Belém, o governo municipal se propõe a discutir o reajuste salarial no ano que vem, no entanto, até lá, a prefeitura afirma que, “de maneira coletiva entre gestão e sindicato, quer criar uma proposta de reajuste do orçamento para a Funpapa”.
“O governo municipal propôs que as reuniões para discutir o reajuste salarial sejam realizadas efetivamente a partir de janeiro de 2024”, informa a PBM.
O Município diz, ainda, que a intenção é apresentar à Câmara Municipal de Belém a proposta alinhada entre gestão e sindicato, tentar solucionar os problemas orçamentários da Funpapa.
Um plano emergencial também foi anunciado pela Prefeitura de Belém para reformar algumas unidades de atendimento da Funpapa. Esse plano deve iniciar nos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) dos bairros do Aurá, Cremação e do distrito de Icoaraci.
Movimento de greve
De acordo com o movimento de greve, porém, após três rodadas de discussão com o governo, o documento apresentado pelo governo municipal, se comprometendo com providências para os problemas apontados pelos servidores, "não apresenta cronograma com datas, prazos para realização do que se pretende realizar", diz o texto divulgado pelo comando da greve.
As medidas solicitadas pela categoria dizem repeito a uma melhor estrutura dos espaços de atendimento e orçamento para garantia da implementação do Plano de Cargos, Comissões e Salários (PCCS).
"A categoria construiu um calendário de atividades que começa na segunda-feira, onde será cobrado do governo informações detalhadas de sua proposta", informa o comando de greve.