MENU

BUSCA

Eduardo Leite renuncia ao governo do RS seis meses antes das eleições: ‘estou me apresentando'

Ele anunciou também que permanece no ninho tucano. Apesar de ter sido derrotado nas prévias do PSDB à Presidência, Leite segue cotado para disputar o cargo

O Liberal

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou nesta segunda-feira (28) que vai renunciar ao cargo, devendo assumir no seu lugar, a partir da quinta-feira (31), o vice-governador, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB). A mudança ocorre seis meses antes das eleições, prazo estabelecido pela legislação eleitoral para que um político deixe um posto no Executivo a fim de concorrer a outro cargo, além da reeleição. "Eu não estou saindo, eu estou me apresentando", declarou Leite, afirmando ainda que permanece no ninho tucano. As informações são do G1 Rio Grande do Sul.

VEJA MAIS

Governador faz post com namorado nas redes sociais: 'um 2022 de muito amor'
O namoro à distância é mantido há dois anos e o casal nunca havia postado foto juntos

João Doria vence prévias e é escolhido como candidato à Presidência pelo PSDB
Atual governador de São Paulo conseguiu 53,99% de aproximadamente 30 mil votos, superando Eduardo Leite e Arthur Virgílio

Conheça os prováveis candidatos à Presidência da República
Pelo menos onze políticos querem disputar o cargo mais alto do País próximo ano

Em novembro do ano passado, o governador gaúcho foi derrotado pelo governador de São Paulo, João Dória, nas prévias do PSDB à Presidência da República. Apesar disso, Eduardo Leite segue cotado para disputar o cargo e aparece com 1% das intenções de voto no cenário sem o governador paulista, segundo pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira (23).

No domingo (27), Dória afirmou que a articulação de parte do PSDB que quer tirá-lo da disputa presidencial na eleição de 2022 é um "golpe" e uma "tentativa torpe, vil, de corroer a democracia e fragilizar" o partido. Sem mencionar Leite, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse nesta segunda que as prévias do partido devem ser respeitadas.

O governador do Rio Grande do Sul não adiantou para qual cargo pretende concorrer, mas afirmou ter telefonado para João Doria antes do anúncio de renúncia.

"As prévias são legítimas, nós respeitamos as prévias. Mas nós estaremos diante de uma discussão que envolve outros partidos políticos", ponderou o gaúcho.

Política