Diálogos Amazônicos: Helder aposta na bioeconomia como alternativa para sustentabilidade na Amazônia
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), promoveu o painel "A biosocioeconomia da região amazônica", no evento Diálogos Amazônicos, em Belém
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), promoveu o painel "A biosocioeconomia da região amazônica", no evento Diálogos Amazônicos, em Belém. Na ocasião, o governador Helder Barbalho afirmou que compreende a bioeconomia como a grande alternativa para a sustentabilidade da Amazônia. "Nossa a agenda ambiental não pode ser refém apenas de fiscalização e combate ao desmatamento. Mas isso deve ser a premissa de largada, pois não podemos pactuar com crimes ambientais", sublinhou.
Barbalho aponta que a bioeconomia da região deve focar em três pilares: inovação e conhecimento, patrimônio genético e cadeia de valor. "A partir disso, podemos pensar em desdobramentos. Esse mercado pode alavancar por ano 43 tipos de produtos e 120 bilhões de dólares em negócios sustentáveis que possam gerar empregos verdes, sintonizados a economia de baixo carbono", disse.
Na opinião do deputado federal Airton Faleiro (PT-PA), bioeconomia só existe com participação social. "Conseguimos uma primeira vitória, que foi incluir nas diretrizes da reforma tributária esse conceito da bioeconomia. Discuti com o ministro [do desenvolvimento agrário] Paulo Teixeira a ideia de um programa de florestas produtivas e produção de alimentos saudáveis. Temos que financiar questões estratégicas estruturantes", afirmou.
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