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Deputado do PL sugere PEC que dá fim aos feriados no Brasil: 'interrupções na escala produtiva'

Segundo o autor da PEC, o deputado Marcos Pollon, feriados causam prejuízos financeiros na economia do país

Gabriel Bentes

O deputado Marcos Pollon (PL-MS) apresentou uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que sugere a extinção dos feriados que ocorrem de segunda a sexta-feira. Pollon, ainda, propõe que os feriados dos dias úteis sejam transferindo-os para os domingos. Segundo o deputado, vice-líder do PL na Câmara dos Deputados, o objetivo da medida é que o país se torne mais competitivo. A ideia foi apresentada com outras sugestões trabalhistas.

Segundo o político, a medida traria benefícios à economia do país, eliminando o que considera uma das principais barreiras à produtividade: a interrupção provocada pelos feriados.

"Acho que o melhor seria todo feriado ir para o domingo de cada semana, pois não teríamos tantas interrupções na escala produtiva", declarou.

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Durante a defesa de sua proposta, Pollon criticou a PEC apresentada por Erika Hilton, que propõe o fim da escala trabalhista 6x1, e afirmou que a sua sugestão leva em conta os encargos sobre os trabalhadores, empregadores e a população em geral.

"Diferente da outra proposta, levo em consideração o peso que existe sobre o custo operacional das coisas, seja em produtos ou serviços. Um feriado ou um descanso remunerado gera um peso para o caixa, e quem paga por isso é você. O valor é sempre repassado e pode ser ainda mais nocivo com a jornada menor", explicou o deputado.  

O parlamentar ainda defendeu uma drástica redução na tributação sobre o emprego e maior liberdade para negociação entre empregadores e empregados. 

Oposição antiga

A contrariedade de Marcos Pollon aos feriados não é recente. Em 2023, deputado se manifestou contra a nacionalização do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, comemorado como feriado nacional pela primeiro em 20 de novembro deste ano.

A proposta, que já era adotada em seis estados, foi aprovada por 286 parlamentares, mas contou com 121 votos contrários, incluindo o de Pollon e de outros três deputados de Mato Grosso do Sul: Rodolfo Nogueira (PL), Luiz Ovando (PP) e Geraldo Resende (PSDB).

(*Gabriel Bentes, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Enderson Oliveira, editor web de oliberal.com)

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