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Deputado do Novo desafia diretor da PF a prendê-lo em audiência

Marcel Van Hattem (Novo) foi indiciado pela PF por casos de calúnia e difamação

O Liberal
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Nesta terça-feira (3/12), o deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) desafiou o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues, a prendê-lo durante audiência na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). A declaração ocorreu durante a prestação de esclarecimentos do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

Van Hattem foi indiciado pela PF por declarações feitas no plenário da Câmara dos Deputados. A ação tem sido criticada por deputados da oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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“Se estou cometendo um crime contra a honra, por que o seu chefe da Polícia Federal, diretor Andrei, não me prende agora, em flagrante delito? Se é um crime contra a honra que estou cometendo, que me prenda”, afirmou Van Hattem.

O deputado também criticou o trabalho realizado pelo delegado da PF, Fábio Alvarez Shor, na investigação envolvendo bolsonaristas. Van Hattem relembrou a indignação do ministro da Justiça ao ser convocado para prestar esclarecimentos na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Ele ainda apontou que foi indiciado após não comparecer ao depoimento solicitado pela autoridade policial.

Mais cedo, em sua fala na mesma comissão, o ministro Lewandowski afirmou: “Quero manifestar o meu inconformismo por ter sido convocado; se eu tivesse sido convidado, teria comparecido imediatamente.”

Lewandowski também comentou sobre o indiciamento dos deputados, em razão das manifestações realizadas no plenário da Câmara. “Se os parlamentares começarem a se ofender mutuamente, cometendo crimes contra a honra, perdendo o respeito pelos colegas, isso não estará coberto pela imunidade parlamentar”, destacou.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criticou os inquéritos e os indiciamentos da PF contra os deputados Marcel Van Hattem e Cabo Gilberto Silva (PL-PB). Lira ressaltou que a tribuna do plenário é “inviolável”.

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