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Crimes eleitorais, tumultos e fake news: confira os fatos que marcaram o dia

Largada da votação mexeu com eleitores no Pará

Redação Integrada ORM

A abertura do dia de votação na Grande Belém foi marcada pela sujeira nas ruas. Panfletos e "santinhos"  amanheceram espalhados por várias ruas e locais de votação de Belém e outros municípios da Região Metropolitana.  


1 - Sujeira eleitoral amanheceu nas ruas da Grande Belém

Foto: Igor Mota

A prática, além de poluir a cidade, é crime eleitoral - previsto no artigo 39 da Lei 9.504/97. A reportagem do Portal ORM flagrou a mesma situação na Cremação, em Belém, e também nas rodovias Mário Covas e Hélio Gueiros (40 Horas) e avenida Independência, em Ananindeua. Além de locais de votação, paradas de ônibus e principalmente portarias de conjuntos residenciais e comerciais viraram alvo da campanha suja.

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2 - Biometria causou filas

Foto: Igor Mota

Na Agência Distrital de Mosqueiro, as sessões 441, 344 e 345, apresentaram atrasos na votação por causa da biometria. Duas eleitoram perderam cerca de 20 minutos, cada uma, para poder concluir a votação. Ambas denunciaram a dificuldade da urna em fazer o reconhecimento da biometria


3 - MPF desmentiu fake news contra corrida estadual

Foto: Reprodução

O Ministério Público Federal do Pará divulgou nota às 10h22 esclarecendo que não fez pedido de cancelamento de registro de candidatura alguma ao governo do Estado do Pará. O MPF tratou a falsa informação divulgada em redes sociais como fake news e afirmou que está tomando providências para a retirada da notícia do ar.

4 - Escassez de fiscais

Foto: Igor Mota

Um dos cinco maiores colégios eleitorais de Belém, a Escola Professora Hilda Vieira, na Marambaia, começou o horário de votação com reclamações e atrasos. A movimentação foi grande e começou por volta das 6h. Não se organizou fila e houve tumulto quando o portão se abriu - apenas às 8h10, e só depois que muitos eleitores começaram a gritar cobrando o rigor do horário. Houve correria para achar seções e eleitores questionaram a falta de fiscais para orientação. 

5 - Zonas inchadas após redistribuição de eleitores

Foto: Ary Souza

No Centro de Ciências Sociais e Educação da Universidade do Estado do Pará, na Djalma Dutra, Telégrafo, eleitores reclamaram pela manhã da demora para votar. Muitos reclamaram de mudanças em sesu locais antigos de votação, transferidos para a UEPA após fazerem a biometria para atualização do título de eleitor. A espera para entrar na seção eleitoral durava mais de uma hora pela manhã. 

6 - Urnas com problema técnico em escolas

Foto: Cleide Magalhães

Na escola Cordeiro de Farias, na avenida Almirante Barroso, uma das urnas - referente às seções 132, 174 e 180 - parou por mais de uma hora. Os eleitores ficaram impacientes e se formou uma grande fila de espera do lado de dentro e de fora dos locais de votação. Um técnico foi acionado para reparo do equipamento.

Na Escola Maroja Neto, no Bairro de São Francisco, no distrito de Mosqueiro, os eleitores não conseguiram votar porque a urna respondia com a mensagem de "Impedido". Ninguém soube explicar o que isto significava, nem os delegados partidários, nem os mesários. Pelo menos oito pessoas passaram por esse problema no local de votação.

7 - Voto em trânsito foi confuso

Foto: Fábio Costa

O Núcleo Pedagógico Integrado (NPI), na avenida Perimetral, em Belém, foi um dos pontos de voto em trânsito da capital. Logo pela manhã, um eleitor de Santarém reclamou por não conseguir cumprir o direito de voto. Seu nome não constava no sistema. No Cesupa, outro ponto de voto em trânsito, eleitores ficaram perdidos. Eleitores que deveriam votar na Escola Vilhena Alves não sabiam que haviam sido transferidos para os locais de votação da universidade. 

8 - Denúncias de crimes eleitorais

Foto: Divulgação

Até as 11h30 da manhã, cerca de 707 denúncias de crime eleitoral já haviam sido feitas pelo número Disque Denúncia Eleitoral no Pará. O número é gerido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará e Ministério Público Federal (MPF). As denúncias são encaminhadas ao MPF para apuração.

Em todo o Brasil, cerca de 43 eleitores já haviam sido encaminhados às superintendências da Polícia Federal de todo o País. 

O primeiro balanço foi divulgado às 10h pelo Centro Integrado de Comando e Controle das Eleições, em Brasília (DF). A maior parte dos casos ocorreu no Ceará, onde 13 eleitores foram conduzidos para prestar esclarecimentos.

Os crimes mais comuns foram o transporte ilegal de eleitores e a boca de urna. 

9 - Bares ignoraram Lei Seca  

Foto: Ilustração

No bairro do Guamá, Marco e também no Reduto, donos de estabelecimentos contrariaram a Justiça Eleitoral do Pará, que manteve a Lei Seca neste final de semana no território paraense. Pela manhã, vários comércios foram flagrados vendendo bebidas, à vista até policiais militares. A fiscalização foi frágil, apesar da proibição da venda e distribuição de bebidas alcoólicas de zero hora às 18h deste domingo. 

A proibição havia caído na sexta-feira (5), após liminar da 5ª Vara da Fazenda Pública de Belém em favor do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Pará. Contudo, o Tribunal de Justiça do Estado (TJE Pará), manteve a proibição no sábado.

10 - Votação dos candidatos ao Governo do Pará

Foto: Ilustração

Todos os candidatos votaram pela manhã. O primeiro foi Fernando Carneiro (PSOL), às 9h30, na Escola Edvaldo Brandão, no Conjunto Tapajós, no Tapanã, em Belém. Cerca de 30 minutos depois, Paulo Rocha (PT) registrou os escolhidos dele na Escola Técnica Magalhães Barata, no Telégrafo. Já às 11h, em Castanhal, Márcio Miranda (DEM) foi ao Colégio São José, para exercer o direito ao voto. 15 minutos depois, em Belém, Cleber Rabelo (PSTU), foi às urnas na Escola Estrada Nova, na Pratinha. Por fim, às 11h40, Helder Barbalho (MDB), votou na Escola Dom Alberto Galdêncio Ramos, no Paar.

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