MENU

BUSCA

CPI das ONGs: ‘Não podemos ficar submissos a esse dinheiro’, diz Plínio Valério sobre Fundo Amazônia

A iniciativa tem o objetivo de captar doações para investimentos em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento

O Liberal

Durante a reunião desta terça-feira (10) da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação de Organizações Não Governamentais (ONGs) na Amazônia, a chamada "CPI das ONGs", o senador Plínio Valério (PSDB-AM) disse que o Brasil não pode ser submisso aos investimentos enviados por outros países por meio do Fundo Amazônia, iniciativa que tem o objetivo de captar doações para investimentos em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e cujos principais financiadores são a Noruega e a Alemanha.

VEJA MAIS:

Nova reunião da 'CPI das ONGs' tem depoimento de representante do IBGE; acompanhe
Convidada a depor é uma representante do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), Flávia Vinhaes Santos

Relator da CPI das ONGs critica 'silêncio' das entidades em relação aos países que mais poluem
Senador Márcio Bittar falou também sobre os recursos que as ONGs recebem desses país, durante depoimento do diretor executivo do Ipê, Eduardo Ditt

Segundo ele, que preside os encontros, a CPI está “abrindo a caixa preta”. “O Fundo Amazônia diz que dá dinheiro para quem comprovar que trabalhou e ajudou a evitar a emissão de gases de efeito estufa, e não é o que a gente vê. A gente precisa aprimorar essa coisa que controla o Fundo Amazônia, com leis, conversando para apresentar Projetos de Leis e consertar isso aí”, destaca.

Plínio Valério disse ainda que não é contra a atuação do Fundo, mas que ele precisa ter mais independência. “Sempre tentam nos jogar para o outro lado. Não somos contra o dinheiro de países estrangeiros, mas não podemos ficar submissos a esse dinheiro. Se eu tô dando dinheiro para uma filha e digo ‘é para comprar isso’, não tô dando o dinheiro, tô impondo a minha vontade, e é o que acontece com os países por trás do Fundo Amazônia”, expôs.

O presidente da Comissão também criticou as proibições na Amazônia, dizendo que o “braço do governo só chega para punir”

Política