COP 30: ‘Temos o desafio de sair de Belém com uma grande pactuação’, diz ministro
Wellington Dias falou sobre investimentos do governo federal no Pará e as expectativas para o evento

Durante sua participação no programa “Bom Dia, Ministro”, desta terça-feira (15), o titular da pasta do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome destacou as ações desenvolvidas pelo governo federal no Pará e as expectativas envolvendo a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30), que será realizada em novembro deste ano, em Belém. Para ele, o legado do evento será conjugar o cuidado com a biodiversidade e com as pessoas. “A gente tem um grande desafio: sair de Belém com uma grande pactuação”, ressaltou.
A declaração foi dada ao responder à pergunta do jornalista Rodolfo Sousa, da Rádio Liberal. “A floresta já é uma riqueza por si só, mas, ao gerar atividade econômica, também se torna um meio de proteção. E estamos trabalhando com o social. Que tal as pessoas do Cadastro Único, do Bolsa Família, em nome de uma prestação de serviço, irem à floresta coletar sementes, produzir mudas, plantar, cuidar e serem pagas pelo serviço ambiental?”, declarou.
Dias destacou a perspectiva do legado que o país pretende deixar a partir do evento. “Vamos cuidar da floresta, dos animais, das aves, mas, de modo dedicado, cuidar das pessoas que vivem naquela região amazônica”, afirmou.
Ele citou o programa Floresta Produtiva, que tem como objetivo aproveitar áreas onde houve incêndios ou desmatamento, promovendo a recomposição responsável e incentivando a produção de alimentos típicos da região. “Que tal, com produtos e plantas da própria região, trabalharmos a produção de castanha, açaí, guaraná, cacau, cupuaçu, bacuri – um conjunto de produtos de grande valor comercial – e também de plantas que servem de base para fármacos, medicamentos, cosméticos? Quem vai derrubar uma floresta que gera riqueza?”, questionou.
Ainda durante sua participação no programa, o ministro contou que estará no Pará no dia 5 de maio, atuando em várias ações do governo federal no estado, especialmente no arquipélago do Marajó. “[A região] se revelou uma região de muita riqueza, mas, por outro lado, de muita pobreza.” Ele afirmou que o Pará tem recebido investimentos em educação, sistema de abastecimento de água e programas de apoio ao pequeno produtor.
“Belém está recebendo um conjunto de investimentos, desde o asfaltamento de ruas, melhoria da infraestrutura urbana e de transporte, até investimentos no setor hoteleiro”, destacou.
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