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Constelação sistêmica será usada para solucionar conflitos de família

Objetivo é que as partes cheguem a um acordo sem ter que ingressar na Justiça

Elisa Vaz

Resolver conflitos de família antes da judicialização é a principal finalidade do mutirão realizado nesta sexta-feira (18), a partir de 8h, na sede da Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE), no bairro do Reduto, em Belém. A proposta é que as partes cheguem a um acordo sem a necessidade de ingressar com ação na Justiça. Cerca de 100 pessoas devem participar.

Durante a ação, os casais vão integrar uma dinâmica de sensibilização por meio de uma palestra. Após isso, será feita uma abordagem sistêmica com as partes para que o conflito seja conciliado e os envolvidos entrem em acordo. O maior intuito da ação é realizar audiências e sessões de conciliações pré-procesuais, evitando, assim, a judicialização da causa. Isso será feito por meio da Constelação Sistêmica nos conflitos pela Comissão.

“É um método psicoterapêutico que revela o que está por trás do conflito, identificando a real percepção do problema e as possibilidades de solução”, informou a coordenação.

A homologação será feita pelos juízes integrantes da Comissão Sistêmica do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), que conta com a presença dos magistrados Acrísio Tajra, Agenor de Andrade e Edna Palha. Os juízes, juntamente com a equipe da Defensoria, também farão a acolhida das partes, com a triagem de seus documentos. Ainda fazem parte as Comissões Sistêmicas do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e da própria DPE.

Referenciada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a metodologia pode ser aplicada em qualquer área, para promover a pacificação das relações pessoais, interpessoais, familiares, relações conjugais, parentais, alargadas, extensas e substitutas, assim como a abstenção da prática alienadora, a inclusão e a restauração dos vínculos familiares e relações negociais com a resolução dos conflitos.

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