Comandante do Exército disse a Dino que não iria prender golpistas, diz jornal estadunidense
O trecho "publicado" pelo meio de comunicação deu entender que as autoridades foram convenientes aos atos
O jornal The Washington Post revelou em reportagem, neste domingo (15), que o Exército Brasileiro não permitiu que os policiais prendessem os terroristas que estavam em frente ao quartel-general após a depredação do Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o STF (Supremo Tribunal Federal), no último domingo (8), em Brasília (DF). As informações são do UOL.
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Em um trecho de uma suposta conversa entre o comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, e o ministro da Justiça, Flávio Dino, Júlio César teria dito que Dino “não iria prender pessoas”, dando a entender a conveniência militar a favor dos atos.
O pedaço da conversava "vazada" pelo jornal estadunidense coincidente com o depoimento de Ibaneis Rocha (MDB), governador afastado do Distrito Federal, disse em depoimento à Polícia Federal na última sexta-feira (13), em que ele afirmou que “autoridades militares” impediram o desmonte do acampamento de eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Desdobramento
Em nota enviada ao UOL, o Exército disse que houve uma reunião com os ministros José Múcio (Defesa), Flávio Dino e Rui Costa (Casa Civil) e o comandante do Exército no Comando Militar do Planalto, após os ataques que ocorreram na última semana.
"A finalidade da reunião foi a analisar a situação e coordenar as ações subsequentes em relação aos manifestantes acampados no SMU [Setor Militar Urbano]", informou o documento.
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