Cirurgia de Bolsonaro no intestino já dura 10h30; ex-presidente está sendo operado em Brasília

Estadão Conteúdo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue em operação no intestino em um hospital em Brasília, 10h30 após ter entrado no centro cirúrgico. A informação foi dada pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em suas redes sociais.

Pouco antes das 18h, Michelle havia publicado que o quadro de Bolsonaro era estável e que havia previsão de que o procedimento durasse mais "1 a 2 horas". Às 20h17, porém, ela informou que a cirurgia ainda estava em andamento.

Neste domingo, Bolsonaro foi encaminhado ao centro cirúrgico do Hospital DF Star, em Brasília, onde passa por um procedimento de desobstrução no intestino. Ele entrou no centro cirúrgico por volta das 9h da manhã, para os procedimentos pré-operatórios, e a cirurgia de laparotomia exploradora começou às 10h.

De acordo com o boletim médico publicado nesta manhã, a decisão pela cirurgia se deu após exames de imagem mostrarem a "persistência do quadro de subobstrução intestinal", apesar das medidas alternativas para tratar o problema.

Michelle já havia utilizado as suas redes sociais para avisar que a cirurgia do marido poderia demorar mais do que o esperado. "A equipe médica nos informou que será uma cirurgia longa, porque ele está com muitas aderências", disse.

Aderências intestinais são faixas de tecidos fibroso que podem se acumular entre as alças do intestino, ou mesmo entre o órgão e outras estruturas do abdômen, e agir quase como uma cola, ligando indevidamente os órgãos ou tecidos. Esse problema surge, geralmente, durante a cicatrização de uma cirurgia, ou após infecções ou outros ferimentos ou traumas.

A operação é mais uma em uma série de cirurgias feitas em consequência de complicações após a facada que Bolsonaro sofreu em 2018, em atentado durante a campanha presidencial.

Bolsonaro internado

O ex-presidente foi internado na sexta-feira, 11, após sentir fortes dores intestinais enquanto cumpria agendas no Nordeste. Na noite de sábado, 12, foi transferido do Hospital Rio Grande, em Natal, para o Hospital DF Star, no Distrito Federal, onde constatou-se a persistência do quadro de subobstrução intestinal. A obstrução intestinal impede ou reduz significativamente a passagem de alimentos, líquidos, secreções digestivas e gases pelo intestino.

Cláudio Birolini, cirurgião Geral que acompanha Bolsonaro, explicou ontem que a suboclusão intestinal é comum em pacientes submetidos a várias cirurgias, como é o caso do ex-presidente. Segundo ele, na maioria dos casos, o quadro é revertido com medidas clínicas, como jejum, descompressão gástrica com sonda e hidratação parenteral. Nos episódios anteriores, a recuperação foi rápida. Desta vez, porém, foi necessária uma intervenção cirúrgica.

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