"Ciclo de luto sem fim', diz irmã nos mil dias da morte de Marielle
Caso ainda tem várias perguntas a serem respondidas
No dia em que a morte da ex-vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) completa mil dias, nesta terça-feira (8), sua irmã, a professora Anielle Franco, disse que a luta pelos direitos humanos vai seguir "cada vez mais viva até que ponhamos um ponto final nesse ciclo de luto sem fim". Marielle foi assassinada em março de 2018, no Rio de Janeiro, junto com o motorista Anderson Gomes. O caso ainda tem várias perguntas a serem respondidas.
A irmã da ex-vereadora, Anielle, é diretora executiva do Instituto Marielle Franco, e relata que passou por fases da negação, raiva e depressão após o assassinato da irmã, mas, hoje, após quase três anos do atentado, é "possível transformar a dor em força para seguir". "Nesses mil dias, pressionamos para que não federalizassem as investigações, participamos de inúmeras reuniões com autoridades, ocupamos as ruas, não paramos de cobrar respostas", escreveu.
"Por Marielle, por Anderson [Gomes, motorista assassinado junto à vereadora], por Emily, por Rebeca, pelas 22 crianças baleadas neste ano no Rio, nossa luta seguirá cada vez mais viva até que ponhamos um ponto final nesse ciclo de luto sem fim", finaliza.
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