MENU

BUSCA

Bispo Edir Macedo vai ser investigado por comparar pessoas LGBTQIA+ a ladrão

A pregação foi transmitida pelo Brasil inteiro através da Record TV

O Liberal

O bispo da Igreja Universal, Edir Macedo, foi alvo de uma notícia-crime após realizar um discurso homofóbico em culto da véspera de Natal, transmitido pelo Brasil inteiro através da Record TV, emissora da qual o religioso é dono. As informações são do Correio Braziliense.

VEJA MAIS

Andressa Urach diz que ‘implorou ajuda’ de Edir Macedo e foi ignorada
A influenciadora disse que chegou a pedir que o bispo parasse de realizar a ‘fogueira santa’, ritual em que ela doou R$ 2 milhões à igreja

Briga pela audiência: Record coloca Flamengo no Cariocão para rivalizar com 'Paredão do BBB', da Globo​
Emissora de Edir Macedo vai tentar roubar a audiência do reality show que vem dominando a audiência na faixa de horário

Bispo Edir Macedo tem alta após contrair covid-19
Pastor evangélico da Igreja Universal disse ter tomado hidroxicloroquina

Além de dizer que é o mundo que transforma as pessoas em LGBTQIA+, o bispo comparou "ladrão”, "bandido" e homossexuais. “Você não nasceu mau. Ninguém nasce mau. Ninguém nasce ladrão, ninguém nasce bandido, ninguém homossexual ou lésbica…ninguém nasce mau. Ninguém nasce mau, todo mundo nasce perfeito com a sua inocência, porém, o mundo faz das pessoas aquilo que elas são quando elas aderem ao mundo”, discursou na pregação exibida na TV. 

A ação foi protocolada por duas instituições: Aliança Nacional LGBTI+ e Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas (ABRAFAH). O presidente da Aliança, Toni Reis, repudiou a fala do religioso. “Comparar homossexualidade a ser bandido é um discurso de ódio e não podemos tolerar isso. Que Macedo responda na forma da lei”, disse.

A coordenadora da área jurídica da instituição, Amanda Souto, afirmou que o fato se torna ainda mais grave porque o bispo utilizou um canal de televisão para propagar discurso de ódio. "É especialmente perverso usar um dos maiores canais de TV do país, em horário nobre, durante uma das principais datas comemorativas do país, para propagar o ódio", pontuou.

Política