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Belém: Três suspeitos são detidos pela PF por tentar embarcar explosivos em voo

Artefatos foram desarmados e representavam riscos de explosão no Aeroporto Internacional de Belém

O Liberal

Três suspeitos foram detidos de forma preventiva pela Polícia Federal na tarde desta segunda-feira (12) durante a operação Hefesto, sob suspeita de tentar embarcar uma mala contendo explosivos em um voo no Aeroporto Internacional de Belém. Os artefatos foram apreendidos no sábado (10) para serem submetidos à perícia da PF, após o esquadrão antibomba da Polícia Militar neutralizar o material e eliminar o risco de explosão.

Dois dos suspeitos foram abordados dentro da aeronave, em um voo proveniente de Macapá (AP), por volta das 14h10. O terceiro indivíduo foi detido no Aeroporto Internacional de Belém, enquanto aguardava os outros dois. Durante busca e apreensão em sua residência, localizada em Ananindeua, foram encontrados diversos artefatos semelhantes aos apreendidos no sábado. Os três foram conduzidos à Superintendência Regional da PF no Pará, onde foram interrogados e, posteriormente, encaminhados ao sistema prisional.

Polícia federal foi alertada no sábado

O caso começou no último sábado pela manhã, quando a Polícia Federal foi alertada sobre a presença de uma mala contendo dez explosivos cilíndricos improvisados. Essa bagagem seria despachada em um voo com destino a Macapá, saindo de Belém. No entanto, a mala foi submetida à inspeção de raio X no aeroporto, que constatou o risco iminente. Com a ajuda do canil do esquadrão antibombas, a Polícia Militar desativou os artefatos, evitando um possível desastre aéreo.

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Uma análise preliminar realizada pela perícia da PF indica que se trata de explosivos pirotécnicos, mas o laudo completo ainda está em andamento e o material será submetido a análises químicas. A investigação também sugere a possibilidade de que esses artefatos pudessem ser utilizados em um show musical. As investigações continuam em curso.

Os indivíduos detidos serão indiciados por colocar em perigo uma aeronave e por possuir artefatos explosivos. A operação, denominada Hefesto, faz referência ao deus grego das armas e do fogo.

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