MENU

BUSCA

Belém recebe próxima reunião do G20 sobre desastres climáticos

Coordenado pelo Ministério das Cidades, evento vai tratar sobre ações de prevenção de desastres climáticos em periferias brasileiras

O Liberal

A cidade de Belém do Pará vai receber a próxima reunião do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres (GTRRD) do G20. O evento será realizado nos dias 30 e 31 de outubro e 1º de novembro. Durante os debates, a Secretaria Nacional de Periferias, ligada ao Ministério das Cidades - que tem como titular o ministro paraense Jader Filho - apresentará ações para prevenir eventos climáticos em periferias brasileiras, incluindo o mapeamento das áreas mais vulneráveis em cerca de 200 municípios brasileiros, que contarão com um Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), bem como a ampliação, até 2026, da capacidade de prevenção de riscos e da resposta a desastres em todo o Brasil.

Segundo informações divulgadas pela pasta das Cidades, Paulista, município na região metropolitana de Recife, foi a primeira cidade a implementar o projeto de mapeamento de risco, realizado em parceria com o Serviço Geológico do Brasil (SGB), para identificação, análise e espacialização de perigos e vulnerabilidades, com o objetivo de dar suporte à gestão de riscos e ao planejamento de um conjunto de medidas preventivas e/ou mitigadoras que podem evitar os desastres e seus impactos.

Senador paraense propõe audiência pública para debater temas tratados pelo G20 no Brasil
Em sua justificativa, Beto Faro argumentou que as decisões da Cúpula do G20 refletirão diretamente nos resultados da COP 30 em Belém

Ministério das Cidades destaca G20 Brasil em Belém com foco na prevenção de desastres e catástrofes
Evento será nos dias 30 e 31 de outubro e 1º de novembro na capital paraense

G20 Turismo: segundo dia de evento em Belém tem abertura oficial e realização de fóruns
A agenda desta sexta-feira (20) contou com a presença dos ministros do Turismo, Celso Sabino, e das Cidades, Jader Filho

A ferramenta conta com etapas de planejamento e composição da equipe; levantamento de dados em campo e discussões com a comunidade; mapeamento das áreas de risco e proposição de intervenções estruturais e não estruturais; e consolidação dos resultados.

O PMRR também já está sendo elaborado em Teresina (PI). "É essencial que o planejamento considere a realidade dos eventos climáticos extremos, além de promover a participação ativa das comunidades locais nas ações preventivas", declarou Fernando Rocha Nogueira, assessor técnico da Secretaria Nacional de Periferias e especialista em gestão de riscos.

Outras oito cidades estão programadas para a elaboração de PMRR: Rio Branco (AC), Maceió (AL), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Blumenau (SC), Rio do Sul (SC), Bento Gonçalves (RS) e Santa Cruz do Sul (RS). A iniciativa, ainda conforme informações divulgadas pelo Ministério das Cidades, ocorre por meio do Termo de Execução Descentralizada (TED), que estabelece a cooperação técnica entre a Secretaria Nacional de Periferias (SNP) e o Serviço Geológico do Brasil (SGB). O investimento nesses dez planos é de R$ 7,5 milhões.

Além desses 10 planos, outros 20 estão em andamento, em 16 estados, em cooperação com universidades públicas e prefeituras municipais. A meta é finalizar 200 planos até 2026.

GTRRD em Belém

Coordenado pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), o próximo encontro do GTRRD em Belém começará no dia 30 de outubro, com foco nos principais problemas que o Brasil e as nações que compõem o G20 enfrentam diante das mudanças climáticas nos dias atuais, como chuvas intensas e secas severas.

Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff disse em entrevista para o programa A Voz do Brasil, na noite desta terça-feira (22.10), que será uma discussão intensa sobre as boas práticas de defesa civil para reduzir os riscos e os danos desses desastres para a população. "O objetivo é que os países membros do G20 possam adotar as ações para a redução do risco de desastres discutidas durante o encontro e que elas possam ser replicadas em outros países", afirmou.

O Grupo de Trabalho adotou seis prioridades para orientar as ações brasileiras e as contribuições dos países membros: Combater as desigualdades e reduzir as vulnerabilidades; Cobertura global dos sistemas de alerta precoce; Infraestruturas resilientes a catástrofes e às alterações climáticas; Estratégias de Financiamento para Redução do Risco de Desastres; Recuperação, Reabilitação e Reconstrução em Caso de Desastres; Soluções baseadas na natureza.

Política