MENU

BUSCA

Bares ignoram Lei Seca e vendem bebidas em Belém

Reportagem do Portal ORM flagrou clientes em estabelecimentos

Porta ORM

Na travessa Castelo Branco, no bairro do Guamá, em Belém, comerciantes abriram normalmente seus  estabelecimentos na manhã deste domingo (7). ''O pessoal vota e já leva a cerveja para a casa para esperar a apuração'', disse o dono de um depósito de bebidas alcoólicas. Esse é apenas um exemplo entre os vários encontrados na manhã de hoje pela reportagem do Portal ORM. Proprietários de comércios, contrariando a Justiça Eleitoral no Pará, ignoraram o fato da manutenção da Lei Seca neste final de semana em todo o território paraense, por causa das eleições. 

Leia mais: 

Acompanhe a votação dos candidatos ao Governo do Pará
Acompanhe a votação dos candidatos à presidência pelo Brasil
Eleições 2018: links úteis que podem ajudar na hora de votar
No Pará, 45 urnas foram substituídas até início da tarde
Crimes eleitorais, tumultos e fake news: confira os fatos que marcaram a manhã 
Pará lidera número de denúncias de crimes eleitorais
Militares não registram ocorrências em quatro estados
Bares ignoram Lei Seca e vendem bebidas em Belém
Como o voto é computado e reunido? Entenda o processo
A poucos minutos do fim das eleições, escolas continuam lotadas, em Belém

No Guamá, Marco e também no Reduto, vários estabelecimentos foram flagrados vendendo bebidas, à vista até policiais militares. A fiscalização foi frágil, apesar da proibição da venda e distribuição de bebidas alcoólicas de zero hora às 17h deste domingo. A proibição havia caído na sexta-feira (5), após liminar da 5ª Vara da Fazenda Pública de Belém em favor do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Pará. Contudo, o Tribunal de Justiça do Estado (TJE Pará), manteve a proibição no sábado.

''Não é proibida a venda , é proibido o consumo no bar'', justificava um dos comerciantes. Vários alegaram também confusão com as mudanças seguidas sobre a manutenção ou não da proibição. A  Lei Seca Eleitoral não é obrigatória. Cada unidade da federação e cada município podem tomar suas decisões sem precisar consultar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  Segundo a legislação, os estabelecimentos que desobedecem a proibição podem até ser fechados. Eleitores flagrados consumindo álcool durante a restrição podem ser detidos.


Política