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Ato de 7 de Setembro com Bolsonaro na Paulista promete ataques a Moraes e Pacheco

Ministro do Supremo e presidente do Senado serão 'representados' por bonecos infláveis gigantes

O Liberal

O protesto de 7 de Setembro na Avenida Paulista, que contará com a presença de Jair Bolsonaro (PL), será marcado por fortes críticas de seus apoiadores a Alexandre de Moraes, ministro do STF, e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado. Ambos serão representados por bonecos gigantes durante a manifestação.

O evento, organizado pelo pastor Silas Malafaia, está programado para as 14h deste sábado (7/09). Malafaia, que também coordenou outros atos pró-Bolsonaro, promete um discurso "mais duro e incisivo", focando no impeachment de Moraes. O pastor, aliado e próximo de Bolsonaro, destaca que a fala será centralizada nessa demanda. A oposição no Senado também planeja, no dia 9, protocolar um pedido de afastamento do ministro do Supremo Tribunal Federal.

Outros políticos estão previstos para participar de evento

Além de Bolsonaro, diversos parlamentares, como os deputados Bia Kicis (PL-DF), Nikolas Ferreira (PL-MG), Gustavo Gayer (PL-GO), Magno Malta (PL-ES) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), têm previsão de discursar no ato, que deverá durar cerca de uma hora e meia. Diferentemente de seus apoiadores, Bolsonaro deverá adotar um tom mais moderado, visto que enfrenta investigações em várias frentes no STF.

Até a noite de quinta-feira, 60 deputados e 12 senadores já estavam confirmados, de acordo com Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). O evento contará com dois trios elétricos; Bolsonaro e seus aliados mais próximos estarão no primeiro, enquanto assessores e outros políticos ocuparão o segundo.

Bolsonaristas esperam lotar a Avenida Paulista

Embora os protestos em 2023 tenham tido baixa adesão, os bolsonaristas esperam lotar a Avenida Paulista, como fizeram em fevereiro deste ano. Esse movimento ganhou força após reportagens da Folha de S.Paulo revelarem que Alexandre de Moraes teria utilizado recursos do TSE para conduzir investigações no STF. A recente suspensão do X (ex-Twitter) por ordem de Moraes também intensificou o apelo para que os apoiadores de Bolsonaro se manifestem contra o ministro.

O pedido de impeachment que a oposição deve apresentar menciona seis vezes o X, incluindo bloqueios de perfis e contas vinculadas à Starlink, multas a quem utilizou VPN para acessar a rede social, e o fechamento da plataforma.

Desta vez, ao contrário de manifestações anteriores, não houve restrições quanto ao uso de cartazes. Em fevereiro, havia receio de que faixas críticas a Moraes pudessem aumentar as chances de uma eventual prisão de Bolsonaro. Sobre isso, Malafaia declarou: "O povo é livre. É uma manifestação em defesa da liberdade, e eu não vou impedir [as pessoas de levar o que quiserem]".

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