Alexandre de Moraes concede liberdade provisória a Valdemar Costa Neto
O presidente do PL foi preso na última quinta-feira (8) por porte ilegal de arma e de uma pepita de ouro sem comprovação de procedência
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória ao presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto. O dirigente partidário foi preso em flagrante durante uma megaoperação da Polícia Federal (PF) na última quinta-feira (8) por posse ilegal de arma e de uma pepita de ouro.
Na sexta (9), Moraes havia convertido a prisão em flagrante em preventiva, que não tem prazo determinado para acabar. No entanto, após parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro decidiu pela soltura.
A defesa de Valdemar alegou que não havia motivo relevante para a prisão. Os advogados do presidente do PL afirmaram que a pepita tem baixo valor e não constitui delito segundo a jurisprudência, além de que a arma seria registrada e pertenceria a um parente.
Apesar da liberação de Valdemar, a Justiça mantém as prisões preventivas de Rafael Martins de Oliveira, Marcelo Costa Câmara e Filipi Garcia, todos presos na Operação Tempus Veritatis, que investiga suposta tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Lula na Presidência do Brasil. Todos passaram por audiência de custódia.
Na rede social X, antigo Twitter, o advogado Fabio Wajngarten publicou a decisão de Alexandre de Moraes, informando que a liberdade provisória havia sido concedida.
Operação
Na última quinta-feira (8), a PF deflagrou a Operação Tempus Veritatis. Foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão.
Policiais federais estiveram em vários endereços nos seguintes estados: Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e Distrito Federal.
Entre os alvos da diligência policial estiveram o ex-presidente Jair Bolsonaro, o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno e o ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, Braga Netto
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