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Alepa aprova transformação do TerPaz em política de Estado

Medida faz com que programa não seja mais vinculado à uma administração específica

O Liberal

A Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) aprovou nesta terça-feira (20), na última sessão do ano, a transformação do Programa Territórios pela Paz (TerPaz), criado em 2019, como política pública institucionalizada.

O TerPaz busca associar ações de segurança pública com promoção social, tendo como braços as Usinas da Paz (UsiPaz) da Cabanagem, do Bengui, Jurunas/Condor e Terra Firme, em Belém, e em outros quatro municípios: Ananindeua (Icuí-Guajará) e Marituba (Nova União), ambas na Região Metropolitana da capital, e Canaã dos Carajás e Parauapebas, na região Sudeste.

O objetivo do projeto de lei enviado à Alepa, segundo o Poder Executivo, é expandir o programa, para que a política de governo se torne política de Estado, de modo a permitir a construção de novas Usinas no interior, por meio de articulação com os municípios.

Perspectiva de novas UsiPaz

"Hoje, nós temos a perspectiva de construção de 40 unidades das UsiPaz, e a preocupação do governador Helder Barbalho é que esse trabalho não seja descontinuado, e sim que ganhe sequência. Quando isso vira política de Estado fica a garantia de que quem vier depois dele poderá seguir em frente com o projeto", destacou o presidente da Alepa, deputado Francisco Melo, o Chicão (MDB). "É um projeto consistente, que firma o legado deste governo para várias e várias gerações", complementou o parlamentar.

Na mensagem do governador à Alepa justificando o envio da matéria, foi reforçado que a execução do TerPaz, embora fundamentada na intersetorialidade de secretarias e demais órgãos e entidades estaduais, segue sob a coordenação da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac). Ainda segundo a justificativa do governo, “pretende-se efetivar a prevenção social da violência, a inclusão social e a geração de oportunidades, com enfoque especial na recuperação dos territórios de descoesão social. Registro que, na linha da gestão responsável e eficiente do orçamento estadual, inexistirá impacto financeiro-orçamentário à implementação das competências a serem fixadas”.

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