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À CPI, general G Dias diz que PM deveria ter bloqueado frente do Planalto em 8 de janeiro

Filmado dentro do Palácio do Planalto no dia dos ataques, ex-ministro do GSI presta esclarecimento à CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal

O Liberal

O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, que aparece em imagens de câmeras de segurança dentro do Palácio do Planalto no dia dos ataques às sedes dos três poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro, presta esclarecimentos na manhã desta quinta-feira (22), na CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Em seu depoimento, ele afirmou que a Polícia Militar do DF deveria ter bloqueado a frente do Planalto, mas isso não foi feito. Segundo Dias, o general Penteado, secretario-executivo do GSI, não soube responder o motivo da falta do bloqueio.

Ainda de acordo com o ex-ministro, o Plano de Ações Integradas (PAI) determinava que deveria haver bloqueio e revista dos manifestantes na altura da Rodoviária do Plano Piloto. O plano foi elaborado em uma reunião feita no dia 6 de janeiro, à qual o GSI não foi convidado. "Deveria existir depois dali um bloqueio total que impedisse o acesso à Alameda das Bandeiras e a Praça dos Três Poderes. Ele aparentemente não existiu, ou foi tênue ou inexpressivo", declarou.

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Ele argumenta também não ter recebido informações sobre as invasões por meio dos canais oficiais de comunicação da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do DF. Gonçalves alegou ter ido à sede da Presidência da República após o diretor-adjunto da Abin demonstrar preocupação sobre a situação. Porém, segundo ele, a coronel Cíntia, subsecretária de Operações Integradas da PMDF, disse que estava tudo "normal e tranquilo".

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