‘A Amazônia é o coração da alma e do mundo’, diz Biden, 1º presidente dos EUA a visitar a região
Presidente democrata dos Estados Unidos se tornou o primeiro chefe estadunidense em exercício a visitar a Amazônia; declaração ocorreu em Manaus.
O democrata Joe Biden, afirmou, neste domingo (18/11), que “não precisamos escolher entre a economia e o clima”, pois “podemos fazer as duas coisas”. O presidente dos Estados Unidos fez uma breve visita a Manaus, capital do Amazonas, e tornou-se o primeiro chefe norte-americano em exercício a visitar a região da Amazônia. Biden declarou que não há necessidade de escolher entre o meio ambiente ou a economia, pois “nós podemos fazer as duas coisas, como fizemos no meu país”, destacou.
Durante a fala à imprensa, o presidente dos EUA reforçou que deixará o legado do governo para o próximo presidente, sem citar o nome de Donald Trump, que assume o comando da Casa Branca em 20 de janeiro de 2025. “Não é segredo que sairei do governo em janeiro. Eu deixarei ao novo presidente as lições do que podemos fazer. Alguns querem atrasar a energia verde, mas sabemos que a revolução verde está a caminho e ninguém pode revertê-la”, ressaltou.
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Em anúncio feito neste domingo (17/11), a Casa Branca se comprometeu com a destinação de US$ 50 milhões (cerca de R$ 290 milhões) ao Fundo Amazônia - que tem o objetivo de captar doações para prevenção e conservação sustentável do bioma.
Com o valor, no entanto, o democrata deve encerrar o mandato sem conseguir cumprir a promessa de destinar US$ 500 milhões à floresta - cerca de 2,9 bilhões de reais. De acordo com informações da Casa Branca, o investimento do governo norte-americano visa a acelerar a conservação de terras e águas da região, além de proteger a biodiversidade e enfrentar a crise climática.
O valor anunciado neste domingo ainda precisa ser submetido ao Congresso dos EUA, que terá as duas casas de maioria republicana a partir de 2025. Biden deixa a presidência em janeiro do ano que vem, quando Donald Trump assume a Casa Branca e terá seu partido no comando do Congresso. O republicano promete retirar os EUA novamente do Acordo Climático de Paris e reverter as políticas ambientais do antecessor.