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Vítimas de incêndio no Jurunas receberão apoio da Prefeitura de Belém

Representantes do poder municipal estiveram no local nesta manhã para ajudar com emissão de documentos e aluguel social

Vito Gemaque e Mariana Azevedo
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As famílias vitimas do incêndio de grande proporção, que ocorreu na noite desta quarta-feira (05/03), no bairro do Jurunas, receberão assistência da Prefeitura Municipal de Belém (PMB). Três casas foram atingidas pelo incêndio que se alastrou na rua São Miguel, próximo à travessa Carlos de Carvalho.

O Corpo de Bombeiros Militar informou que o prazo para a conclusão da perícia é de 30 dias, podendo ser prorrogado. A Defesa Civil de Belém realizou o levantamento das vítimas do sinistro para ajudar na emissão de documentos e, posteriormente, na disponibilização do benefício do auxílio-aluguel.

O secretário de Segurança, Ordem Pública e Mobilidade de Belém (Segbel), Luciano de Oliveira, esteve na manhã desta quinta-feira (06/03), no local atingido pelas chamas. "A Defesa Civil Municipal entra agora para identificar quantas pessoas residiram, quantas foram impactadas pelo sinistro e é encaminhado um relatório para ser encaminhado pela Funpapa, Secretaria de Cidadania do município, para auxílio-aluguel, se for o caso,  emissão de novos documentos que por ventura tenham sido perdidos, e um trabalho assistência como um todo para essas famílias que porventura tenham sido atingidas", destacou.

Segundo Oliveira, a determinação das causas do incêndio será feita pela perícia do Corpo de Bombeiros. Entretanto, ele explica que em casos parecidos há a relação entre curto-circuitos nas instalações elétricas precárias com as construções de madeira. 

Somente o trabalho pericial vai comprovar de maneira cabal as causas do incêndio, mas a gente observa de maneira estatística nesses locais a junção de dois fatores que são decisivos, instalações elétricas precárias feitas em construções de madeira. Essa instalação precária pode iniciar a chama. A madeira é o combustível que tem um processo de queima mais fácil. Esse é um imóvel construído com esse material e pode ser uma possibilidade, mas nada comprovado ainda, somente após a perícia", adiantou.

Dentre as famílias atingidas está a do motorista de aplicativo Elias de Sousa Freitas. Ele morava em uma das casas com a esposa e três filhos. A família perdeu tudo, conseguiu apenas se salvar com a roupa do corpo. Os dois animais da família morreram no incêndio, uma cachorra e uma gata. Agora, eles busca a solidariedade como forma de recompor suas vidas.

“Quando começou esse fogo, eu estava trabalhando como motorista no Uber. Quando cheguei em casa estava com fogo, por volta das 20h30. Não sei como ele começou. Meu filho disse que começou lá detrás. A gente perdeu tudo! Estamos apenas com a roupa de corpo. Estamos aqui com a graça de Deus, todo mundo com vida. Minha gatinha e minha cachorra que morreram, porque elas estavam na parte de cima”, contou.

A família disponibilizou o PIX de Elias para quem quiser contribuir diretamente (Elias de Sousa Freitas – CPF: 257.595.072-49). Eles também estão aceitando roupas de doação que podem ser entregues no local.   

Elias detalha que o primeiro a notar o problema foi o filho. "Meu filho sentiu um cheiro forte de queimado e começou a piscar a luz lá de dentro, e quando ele foi para o quintal já viu o fogo subindo na parte de cima, porque a nossa casa é de alvenaria embaixo e madeira em cima", falou.

Somente os documentos Elias, que estavam no carro, se salvaram, todo o restante da família precisará emitir novas identidades, já que tudo foi perdido no incêndio. “Os documentos de toda a minha família foram embora. Documentos dos meus filhos e da minha mulher, perdemos tudo", confirma.

 A Prefeitura de Belém informou ainda, por meio de nota, que esteve no local do incêndio, logo após o ocorrido, por meio da Defesa Civil Municipal, que constatou que três casas foram atingidas, sendo uma totalmente e duas parcialmente. Nove pessoas, ao todo, são vítimas do sinistro.

"A Defesa Civil Municipal imediatamente prestou apoio humanitário a essas famílias e registrou as informações sobre o sinistro, para que outros órgãos, como a Fundação João XXIII (Funpapa), possam agir. Hoje (6), pela manhã, equipes da Funpapa e da Defesa Civil estiveram novamente no local e vão garantir apoio alimentar e atendimento psicossocial às vítimas. A Defesa Civil realiza vistoria no local para elaborar um laudo técnico sobre o sinistro. O laudo técnico poderá, posteriormente, ser usado para o cadastramento das famílias nos benefícios sociais, seja do governo do Estado ou da prefeitura", diz a nota.

A Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) divulgou por nota que "aguarda relatório do atendimento feito pelo município, por meio da Defesa Civil e Funpapa. O cadastro das pessoas atingidas será analisado para a liberação do pagamento do Benefício Eventual".

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