Vítimas de ataques a tiros são sepultadas em Jacundá
Três pessoas que morreram nos dois ataques registrados no último fim de semana foram sepultadas nesta terça-feira (9/7). A outra vítima foi velada e sepultada na segunda (8/7)
Os corpos de três das quatro vítimas assassinadas em Jacundá, sudeste paraense, foram enterrados nesta terça-feira (9), enquanto uma das vítimas foi sepultada na segunda-feira (8). Os homicídios foram registrados em duas situações diferentes, mas possuem relação entre si, segundo as investigações. Os ataques ocorreram nos bairros Castanheira e Alto Paraíso.
O primeiro deles resultou na morte de Patrick Lohrann e sua companheira, Gabriele Milhomem, ambos de 21 anos. No segundo, as vítimas foram Marcelo de Castro Souza, de 25 anos, e Jocivan Sales dos Santos, de 44 anos. Além dos mortos, outras três pessoas ficaram feridas durante os ataques, incluindo uma criança de 5 anos e um casal. Uma força-tarefa foi montada para investigar o ocorrido e fortalecer a segurança na cidade de Jacundá.
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Conforme informações do Portal Jacundá, o velório de Patrick Lohrann ocorreu na segunda-feira (8), em uma igreja evangélica no bairro Bela Vista, com o sepultamento realizado nesta terça-feira (9), em local não divulgado. Gabriele Milhomem foi velada na rua Hélio Gueiros, bairro Santa Helena, e também teve seu local de sepultamento mantido em sigilo.
O velório de Marcelo de Castro aconteceu na residência onde ele morava, na rua Ypê, bairro Castanheira, com sepultamento no cemitério municipal nesta terça-feira (9). Já Jocivan Sales dos Santos foi velado e sepultado na segunda-feira (8).
Motivação dos crimes
As autoridades policiais informaram que os homicídios foram consequência de uma disputa interna em uma organização criminosa que atua na região. A instabilidade dentro da facção teria sido provocada por apreensões de drogas e prisões realizadas pelas polícias Civil e Militar desde o início do mês, incluindo a detenção do principal líder da facção no município.
Segundo Ualame Machado, titular da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), todas as vítimas mortas “ou eram faccionadas, ou tinham alguma relação com o uso de droga”.
Por outro lado, das três pessoas feridas, “algumas delas não tinham qualquer relação com esse fato e infelizmente estavam no local no momento do ocorrido”, explicou Ualame. O estado de saúde dos sobreviventes não foi divulgado.
Segurança
A Segup formou uma força-tarefa com 30 agentes das unidades especializadas das Polícias Militar e Civil para reforçar o efetivo local, auxiliar nas investigações e elucidar os crimes.