Trio é condenado à prisão por decapitar vítima que denunciou 'bocas de fumo' na Pratinha
Com a ajuda de dois adolescentes, os criminosos decapitaram a vítima, que só foi identificada por meio de DNA
Três homens foram condenados nesta quinta-feira (8) a mais de 50 anos de prisão, juntos, pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e corrupção de menores. Alex Ribeiro Corrêa, Lucas Nascimento Ferreira e Adriano Frota Parente são acusados da morte de Wesley da Silva Barbosa, ocorrida em março de 2017, no bairro da Pratinha, em Belém. Com a ajuda de dois adolescentes, os criminosos decapitaram a vítima, que só foi identificada por meio de DNA.
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As investigações policiais concluíram que Wesley foi morto por denunciar algumas “bocas de fumo” da área. “Ao confirmar que havia informado os pontos de vendas de entorpecentes para alguns policiais, passou a ser massacrado pelos denunciados e adolescentes envolvidos na ação, que o executaram através de socos, pauladas e golpes com instrumento cortante”, diz trecho de documento disponível no site do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA).
“Ao constatarem que a vítima já estava sem vida, os denunciados a decapitaram, jogaram sua cabeça no canal do ‘Mata Fome’ e ‘desovaram’ o corpo num terreno baldio situado na passagem Anazira”, consta ainda no documento.
Durante o julgamento desta quinta, o promotor do caso sustentou acusação em desfavor dos réus, enquanto o defensor negou a autoria dos crimes, segundo informações divulgadas pelo TJPA.
Ao final, os jurados acataram a acusação e condenaram os réus Alex e Lucas a 18 anos e seis meses de prisão, cada um. Adriano, que confessou o crime, foi condenado a 16 anos e seis meses de prisão.