Treze pessoas são presas por suspeita de fraude bancária em Belém e no interior do Pará
Segundo a polícia, os suspeitos utilizam a técnica conhecida por “fishing” para ter acesso às contas correntes das vítimas com o objetivo de realizarem empréstimos, saques e transferências bancárias de forma fraudulenta
Treze pessoas foram presas na manhã desta sexta-feira (14) sob a suspeita de fraude bancária em Marabá, Parauapebas e Belém. A prisão é resultado da operação “Fraudes Digitais”, da Polícia Civil, para cumprir mandados de prisão temporária e de busca e apreensão contra investigados pela realização de operações financeiras fraudulentas.
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Segundo a polícia, os suspeitos utilizam a técnica conhecida por “fishing” para ter acesso às contas correntes das vítimas com o objetivo de realizarem empréstimos, saques e transferências bancárias de forma fraudulenta. O prejuízo das vítimas passa de R$ 600 mil. A ação e a investigação foram coordenadas pela Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais Praticados por Meio Cibernéticos (DCCEP), vinculada à Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC).
“A PCPA atuou de forma eficaz e certeira combatendo os criminosos que atuam através de crimes cibernéticos e fraude bancária. A investigação policial minuciosa é extremamente importante para identificar e localizar os envolvidos”, detalha Walter Resende, titular da PCPA.
Também de acordo com a PC, a operação teve o apoio dos policiais civis da 21ª Seccional de Marabá, da Seccional de Parauapebas, do Centro de Análise Financeira (CAF/DECCC), do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Marabá, vinculado ao Núcleo de Inteligência Policial (NIP). E ainda, da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) e pelas Delegacias de Pau D’Arco e de São Domingos do Araguaia.
“As nossas investigações iniciaram mediante 17 reclamações de contestação de operações financeiras. Os suspeitos atuavam na região de Marabá, Parauapebas e Belém, onde os mandados judiciais foram cumpridos. Ao todo, conseguimos prender 13 pessoas e apreendemos aparelhos celulares, máquinas de cartão e cartões de crédito”, explica o titular da DCCEP, delegado João Amorim, coordenador da operação.
As diligências para prender outros envolvidos seguem em andamento, segundo a polícia. O trabalho da PCPA continua para identificar e localizar outros envolvidos em organizações criminosas. Qualquer denúncia pode ser feita de forma anônima pelo 181.