Treze pessoas são presas durante operação de segurança no sudeste paraense

Entre os dias 18 e 25 de fevereiro, durante a "Operação Carajás", deflagrada por órgãos de segurança para reforçar as ações preventivas e repressivas no sudeste paraense, foram efetuadas 13 prisões, sendo oito em flagrante delito, e cinco cumprimentos de mandados judiciais. Também foram apreendidos oito veículos automotores e 83 motocicletas, e duas armas de fogo, ainda fiscalizados 90 estabelecimentos comerciais, dos quais cinco foram notificados para se regularizarem.

O balanço foi apresentado no sábado (26), pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), à frente da coordenação das ações. A operação também buscou inibir ações criminosas e capturar indiciados foragidos do sistema penitenciário. 

Foram trabalhos executados nos municípios de Parauapebas, Canaã dos Carajás e Curionópolis, marcando o início da execução dos planos táticos operacionais na segunda fase do "Segurança Por Todo o Pará" em Altamira, na Região do Xingu. A iniciativa seguirá para as demais regiões de Integração ainda neste semestre.

Avaliação

Para o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, as ações de saturação são fruto do trabalho integrado e de inteligência realizado pelos órgãos de segurança. Ele ressaltou a importância do planejamento executado pelos gestores que vivenciam o dia a dia na região e conhecem a especificidade de cada município.

"Os resultados já obtidos nessa fase de execução do plano tático-operacional demonstram a importância do mapeamento e planejamento realizado de forma integrada pelos órgãos que compõem a segurança pública. Outras ações serão realizadas para dar continuidade ao combate a todos os tipos de crimes, de acordo com a demanda identificada, e garantindo a segurança e paz da população que reside nessa região", explicou o titular Ualame Machado.

Mutirão

Várias ações já foram realizadas de forma integrada pelos órgãos de Segurança Pública, como cumprimento de mandado de prisão pela Polícia Civil; mutirão para atendimentos represados de casos de violência doméstica; bloqueios de trânsito; fiscalização de veículos e saturação com policiais em áreas consideradas críticas em horários previamente definidos, as quais resultaram nas prisões e apreensões. 

“É importante ressaltar que realizar as ações de forma integrada facilitaram para que tivéssemos um alcance ainda maior em diversas áreas dos municípios”, pontuou Ualame Machado. 

Integração

Participaram da "Operação Carajás" agentes da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Polícia Científica, Departamento de Trânsito (Detran), Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), Guarda Municipal e Agência de Trânsito do Município.