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Três suspeitos de causar danos à Unidade de Conservação são presos no Marajó

A ação ocorreu na Reserva Extrativista Gurupá-Melgaço, na quinta-feira (19/09)

O Liberal

Três homens suspeitos de causar danos na Reserva Extrativista Gurupá-Melgaço, uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável no Marajó, foram presos pela Polícia Civil. A ação ocorreu na quinta-feira (19/09), durante a operação “Water Wood”, deflagrada pela Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa).

Os levantamentos da PC apontaram que no município de Melgaço estaria ocorrendo o crime ambiental. A equipe da Delegacia de Repressão a Crimes contra a Flora se deslocou até a zona rural do município para localizar, identificar e prender suspeitos.  A equipe policial desembarcou em um ponto onde estava ocorrendo a remessa de madeira beneficiada, sem documentação, para outros municípios. Após cerca de 10 quilômetros mata adentro, foi localizada uma serraria clandestina na área da reserva extrativista. No local, havia todo o aparato para o beneficiamento da madeira que já saía serrada e transportada por meio de barcos para municípios, como Abaetetuba, Igarapé-Miri e Moju. 

Além dos maquinários da serraria, foram identificados dois tratores utilizados para arrastar as toras de árvores da floresta para a serraria, um caminhão, motosserras, madeiras e espingardas. No local, o responsável pela serraria foi preso, assim como outro homem que realizava o transporte e dava suporte no porto. A PC também conseguiu interceptar uma embarcação que transportava cinquenta metros cúbicos de madeira serrada. 

Todos os envolvidos foram conduzidos até a cidade de Portel. Os dois primeiros foram autuados em flagrante pelos crimes de causar danos a unidade conservação, posse ilegal de arma de fogo, uso de motosserra e transporte ilegal de madeira. Já o terceiro foi autuado por realizar transporte de produto florestal sem licença válida para todo o tempo da viagem, outorgada pela autoridade competente.

 

Polícia