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TJAM reduz pena de condenado por assassinato de Kimberly Oliveira, ex-miss Manicoré

A ex-modelo foi morta em 2020, dentro do apartamento de Rafael Rodrigues, namorado dela na época

Juliana Maia

Rafael Rodrigues, réu confesso pela morte de Kimberly Oliveira, ex-miss Manicoré, teve a pena reduzida de 14 para 13 anos e quatro meses em uma nova decisão do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) a pedido do advogado de Rafael. O condenado namorava a vítima na época em que cometeu o crime, no dia 11 de maio de 2020, e confessou ser o responsável, no dia do julgamento do caso.

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Segundo a defesa do condenado, houve erro no momento da dosimetria (quando se define a pena imposta a uma pessoa que praticou um crime) e isso interferiu no cálculo final da pena de Rafael.

“Concluo que o édito condenatório deve ser parcialmente alterado para que a condenação definitiva do Apelante Rafael Fernandez Rodrigues corresponda à pena de 13 (treze) anos e 04 (quatro) meses de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática do crime de Homicídio Triplamente Qualificado por motivo torpe, uso de recurso que impossibilitou a defesa da Vítima e feminicídio”, diz um trecho do relatório do desembargador Hamilton dos Santos.

Relembre o caso

No dia 11 de maio de 2020, Kimberly Oliveira foi encontrada morta dentro do condomínio onde Rafael morava, no centro de Manaus. A ex-miss Manicoré foi assassinada com facadas na região do tórax e pescoço. 

Após o crime, o ex-namorado de Kimberly ficou foragido até que foi preso em Pacaraima (RR), quando tentava fugir para a Espanha.

Rafael confessou o crime e declarou ter lido mensagens de outros homens no celular da vítima e por isso, após Kimberly dormir, desferiu os golpes contra ela. 

Polícia