Tentativa frustrada de assalto acaba em morte na Almirante Barroso
Testemunhas relataram que a vítima teria anunciado um assalto na parada de ônibus localizada em frente ao Bosque, mas foi surpreendida pela ação de um motoqueiro ainda não identificado
Uma tentativa de assalto resultou na morte de um homem na noite desta sexta-feira, 6, na avenida Almirante Barroso, em frente ao Bosque Rodrigues Alves. As primeiras informações colhidas pela Redação Integrada O Liberal dão conta de que a vítima teria sido morta por um motoqueiro que passava no local - ainda não identificado - e interviu ao perceber que se tratava de uma ação criminosa.
O condutor da moto teria retornado por cima da calçada na contramão do trânsito e atirado contra o assaltante, identificado como Luiz Alberto Rodrigues Lameira, de 37 anos, que morreu pouco depois. O corpo ficou estendido na calçada à espera da perícia e remoção ao CPC Renato Chaves. Uma guarnição do 1º Batalhão da Polícia Militar esteve no local e isolou a área. Junto ao corpo foi encontrada uma faca, usada na tentativa de assalto.
Funcionários da estação do BRT que fica em frente ao Bosque relataram que a vítima, armada com a faca, tentou tirar a mochila de um jovem que aguardava no ponto de ônibus. Os dois teriam se atracado na disputa pelo objeto quando um motoqueiro surgiu na contramão na pista do BRT, subiu a calçada e atirou na perna do assaltante.
Ainda segundo as testemunhas, o ladrão jogou a mochila no chão, andou para perto do gradil do bosque e pediu para não ser morto. Mas o motoqueiro ignorou o apelo e disparou pelo menos cinco vezes contra Luiz Alberto. O fato ocorreu por volta das 20h30, horário de grande movimento nesse perímetro da Almirante Barroso. Houve correria de pessoas que aguardavam na parada do ônibus e o trânsito ficou lento, já que muitos condutores reduziam a velocidade para observar o corpo.
Uma sobrinha de Luiz Alberto soube da morte do tio por grupos de Whatsapp e esteve no local para reconhecer o corpo. Ela contou que ele havia sido preso há alguns anos e, desde então, vendia bombons dentro dos coletivos urbanos. Ainda segundo ela, o tio morava na Região Metropolitana de Belém, mas, em virtude do tempo decorrido em que ficou sem notícias dele, não tinha como precisar exatamente o município ou bairro.