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Suspeita de matar jovem em Marabá não era ‘madrasta’ da vítima, explica polícia

Samuel não era adotado formalmente (com documentação) pelo marido de Jessyka Sampaio

O Liberal

A Polícia Civil informou que Jessyka Barbosa Sampaio, de 29 anos, suspeita da morte de Samuel Alves dos Reis Cavalcante, de 22 anos, em Marabá, era a ‘madrasta’ somente de criação do jovem. Segundo informado para a Redação de O Liberal nesta sexta-feira (17), Samuel não era filho adotado formalmente (com documentação) pelo marido da suspeita. A relação entre eles era de afeto, pois Samuel foi criado desde os 14 anos pelo casal, então era considerado ‘filho adotivo’. No entanto, acabou se envolvendo em uma relação amorosa com a suspeita.

A informação também foi destacada pelo advogado Genésio Queiroga, que representa a mãe biológica de Samuel. Em entrevista ao Correio de Carajás, o advogado informou que a verdadeira mãe da vítima procurou a PC para informar que o jovem foi morar na casa da suspeita há cerca de oito anos, após um convite do companheiro de Jessika. A investigação da PC apura o que levou Jessyka a dizer para todos que Samuel era seu filho adotivo e que ele não tinha família. 

Durante a entrevista, o advogado Genésio Queiroga informou que o jovem conheceu o marido de Jessyka em um acampamento sem-terra e o homem teria prometido emprego a Samuel. Dessa maneira, a vítima passou a morar na mesma casa da suspeita. No entanto, o jovem sempre mantinha contato com a mãe, que vive na zona rural do município de Pacajá. 

Genésio Queiroga ainda informou que Samuel ligou para a mãe no dia que foi encontrado morto e havia dito que ia mudar de casa, mas não revelou a motivação. Conforme a PC, Jessyka estaria tendo um relacionamento amoroso com Samuel e não aceitava que ele fosse embora, dessa maneira atirou na vítima. A mãe de Samuel só chegou a Marabá três dias após o crime e procurou a PC para informar que ela era a mãe biológica e ter mais informações sobre o caso. Assim, a PC soube que a vítima tinha mãe ainda viva. 

“Ele tinha um contato muito grande com a mãe biológica, então qual seria o interesse da Jessyka em dizer que ele não tinha familiares, não tinha ninguém? Talvez fosse exatamente a ideia de tentar deixar essa morte sem muito conhecimento pra talvez se livrar dessa ação penal que com certeza virá”, disse o advogado na entrevista ao Correio de Carajás.

Jessyka foi presa na quarta-feira (15) e continua à disposição da Justiça.

Polícia