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Supostos especialistas em furtos são presos em pousada de Salinópolis; acusados se dizem vítimas de engano

Com suspeitos, a PM encontrou celulares e uma caixa de som. Envolvidos dizem que não sabiam que produtos eram furtados

O Liberal

Cinco pessoas, sendo três homens e duas mulheres, foram detidos em Salinópolis, destino muito procurado no período de veraneio, acusados de cometerem uma série de furtos, tendo com vítimas os banhistas que deixam os carros perto das praias cidade praiana. Segundo a 1ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) os cinco foram levados para delegacia e autuados pelo crime de furto, após vários objetos subtraídos de carros serem encontrados com eles. Os acusados alegam que foram vítimas de um erro por parte dos policiais e alegam que os agentes cometeram excessos na abordagem.

Segundo a PM, eles estavam na delegacia no último domingo, 4, quando duas vítimas chegaram relatando que tinha deixando o carro no estacionamento de um famoso hotel na Praia do Atalaia, e quando voltaram, não encontraram, objetos como: uma caixa de som, dois aparelhos celulares, carteira, óculos de sol e chapéus. 

Uma das vítimas informou aos policiais que conseguia acessar a localização de um dos celulares, que indicava que ele estava em uma Pousada no bairro do Maçarico. A Policia foi ao local e, após receber autorização da administração do hotel, localizaram um casal em um dos quartos. No local, os policiais encontraram os aparelhos furtados, além de outros pertences das vítimas.

No carro, em nome de uma mulher, a PM achou a caixa de som e outros pertences, além de máquinas de cartão de crédito. Segundo o relato da Polícia Militar, o bando furtava os produtos e vendia em Salinópolis mesmo, rapidamente, logo após obter os equipamentos. Ainda de acordo com a PM, o bando de cinco pessoas atuou cometendo crime durante o fim de semana inteiro, e vários outras vítimas procuraram as autoridades para relatar furtos.

Para a polícia de "Salinas", tudo indica que o grupo é especializado em cometer furtos, vindo de Belém e atuando intensamente no litoral, onde comete vários crimes contra os veranistas, vende tudo que conseguir, e retorna para a capital.

Versão dos acusados

Nas redes sociais, as pessoas que foram detidas pelos supostos furtos contam que foram liberadas logo em seguida pelo delegado de plantão. Eles alegam que foram vítimas de excesso por parte da PM, e que não furtaram os objetos, apenas compraram de terceiros. 

Polícia