Secretaria de Direitos Humanos acompanha caso que vitimou três pessoas no bairro do Guamá, em Belém

A Secretaria Extraordinária de Cidadania e Direitos Humanos de Belém (SECDH) informou, na tarde desta sexta-feira (2), que encaminhou ofícios para a Polícia Civil e para a Ouvidoria de Segurança Pública do Pará, solicitando informações sobre os procedimentos adotados durante a ação policial que vitimou três pessoas no bairro do Guamá, em Belém, nesta quinta-feira (1º).

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Segundo o órgão, a SECDH solicitou também informações sobre a instauração de possíveis medidas correicionais contra os agentes envolvidos na ação.

No comunicado, a Secretaria também informou que manteve contato direto com a família de João Batista Santos Macedo, refém que foi morto durante a ação policial, "manifestando solidariedade da Prefeitura de Belém e colocando a equipe técnica do órgão à disposição para orientações jurídicas e atendimento psicossocial".

A SECDH disse ainda que "reafirma seu compromisso com a garantia dos direitos humanos e a defesa da vida em sua plenitude, e informa que seguirá acompanhando o caso, para que os culpados sejam devidamente responsabilizados".

Sobre o caso

Na tarde de quinta-feira (2), um confronto entre policiais civis e três suspeitos assustou moradores da travessa Redenção, no bairro do Guamá, em Belém. Cinco integrantes de um veículo, que foi interceptado pela Polícia Civil, foram baleados. Dois reféns e o trio de criminosos.

A ação resultou na morte de dois suspeitos e do motorista de aplicativo João Batista, que foi feito refém ao lado de um passageiro. Um policial civil foi baleado na mão.

Os suspeitos vinham sendo monitorados pela Polícia Civil, por meio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) e a Divisão de Homicídios. Eles teriam como objetivo matar o dono de um mercadinho em frente a onde tudo ocorreu.

Um inquérito policial foi instaurado para apurar o caso.