Professor foi vítima de latrocínio orquestrado por quem conhecia sua rotina, conclui Polícia

Com a prisão de um segundo envolvido, Anderson Lima Pacheco, a Polícia Civil anunciou que já concluiu o inquérito que investiga a morte do empresário Amintas Pinheiro, determinado que o dono de faculdade foi vítima de um latrocínio.

Em entrevista coletiva, o delegado-geral Alberto Teixeira informou que de seis a sete pessoas participaram da ação orquestrada que terminou com a morte de Amintas. Uma dessas era uma pessoa que convivia com o empresário e que teria informado aos executores que ele tinha saído do seu empreendimento com uma grande quantia de dinheiro. No dia do crime, um carro e duas motocicletas participaram da abordagem ao empresário. 

“Assim que ele deixou prédio, foi seguido por um carro. Com o desenrolar das investigações, descobrimos que nesse veículo, que já foi aprendido, vinham um motorista e outros dois, que seriam os que iam sair para abordar a vítima. Depois de terem cometido o crime, duas motocicletas dariam fuga para a dupla, imaginamos, por ser mais rápido fugir nesse outro veículo”, disse o delegado-geral.
Contudo, a Polícia concluiu que ocorreu algo no meio ação que fez com que os dois fugissem sem levar nada, deixando o empresário para morrer dentro do carro. “Depois de ser baleado, o empresário não morreu na hora. Ele ainda teria tido tempo de pegar seu aparelho celular, e fazer uma ligação. Imaginamos que os dois executores tenham pensado que ele estava ligando para polícia, e no desespero, fugiram do local sem levar nada”, informou Teixeira, que disse ainda que familiares de Amintas disseram que ele estaria com o valor de 30 mil reais no carro no momento da ação. Contudo, esse valor pode variar, visto que era período de arrecadar os pagamento da faculdade que ele administrava.

Anderson Pacheco nega que ele tenha atirado contra o professor, e culpa seu comparsa pelos disparos, mas a Polícia informou que as investigações continuam. Todos os suspeitos de participação já foram identificados, e a Polícia Civil trabalha para conseguir prendê-los.