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Presos na Operação Anonymous são PMs que estavam na ativa nas ruas e órgão públicos

Praças acusados de atuarem em organizações criminosas são dois sargentos e oito cabos e soldados

Redação integrada de O Liberal
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O comandante-geral da PM, coronel Dilson Júnior, confirmou esta manhã (18) que os dez policiais preso esta manhã na Operação Anonymous, deflagrada pela Polícia Militar e Polícia Civil, acusados de estarem envolvidos em organizações criminosas, estavam em pleno exercício das suas funções legais: são praças da PM em atuação na Região Metropolitana de Belém e em órgãos públicos. Dos acusados dois são sargentos e oito, cabos e soldados. Essa seria a primeira vez que eles são acusados de cometerem crimes graves na PM.

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Outra prisão foi realizada ainda esta manhã: trata-se de um servidor civil, acusado de vazar ainda no domingo (18) informações sobre a operação.

Os policiais militares foram presos na ação deflagrada esta madrugada (18) pela Polícia Civil e a Polícia Militar. A operação Anonymus dá cumprimento a 29 mandados expedidos pelo Poder Judiciário. Deles, 19 foram de busca e apreensão e 10 de prisão de policiais militares na ativa na Polícia Militar.

DESLIGAMENTOS

O coronel da PM Dilson Júnior enfatizou ainda que a PC e a Corregedoria atuam em conjunto e nenhum crime cometido por policial será tolerado.

“Seja ele qualquer agente do Estado será punido de forma exemplar. Esses desvios de conduta nós não compactuamos. O policial tem que honrar a farda que veste. A Polícia Civil vai fazer o trabalho dela, cabe a eles o direito do contraditório e vamos apurar se eles têm ou não condições de permanecerem na PM dependendo da participação de cada um”, disse o coronel .

PRISÕES

Até 9h30 desta segunda (18), os policiais não tinham dado cumprimento a dois dos dez mandados. Os oito presos estavam na Delegacia Geral da Polícia Civil, em Nazaré, em Belém. Por se tratar de policiais militares, os mandados foram entregues à Corregedoria da Polícia Militar, que deve notificá-los. Sob pena de não se apresentarem (já que são funcionários públicos), os policiais podem ser acusados como desertores da instituição.

 

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