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Prefeitura de Capanema diz que vídeo de homem passando mal sem atendimento na UPA é falso

Segundo a Prefeitura, dois homens foram levados para a delegacia para prestar esclarecimentos

Nesta quinta-feira (23), um vídeo que começou a circular pelas redes sociais mostrava um homem supostamente passando mal, deitado em uma calçada de Capanema, município do nordeste paraense. Nas imagens, o homem usa uma máscara hospitalar e começa a se debater, enquanto um outro homem que filma tudo diz "ele tá passando mal aqui na frente da UPA e não querem o atender!".


As imagens logo viralizaram, e após algumas horas, a Prefeitura de Capanema informou que o material era falso. Segundo nota, tanto o rapaz que estava no chão se debatendo quanto o outro que filmou foram conduzidos à delegacia de Polícia Civil pra prestar esclarecimentos. "O Ministério Público instaurou procedimento para apurar os fatos e punir, na forma da lei, os responsáveis por compartilhar a fake news. Por sua vez, o Jurídico da Prefeitura tomou as providências quanto aos veículos de comunicação que divulgaram a notícia falsa ", diz a nota da prefeitura.


Em outro vídeo, o diretor interino da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Capanema, Welison Souza, disse que foi ele quem procurou a polícia para denunciar o caso. "Isso é uma coisa muito baixa que foi feita. Os culpados pagarão pela encenação criada. Quem fez, quem divulgou, será penalizado", disse o servidor. 

Welison explicou que o homem que aparece no vídeo havia sido atendido e medicado na UPA na noite anterior. Contudo, pela manhã, ele se deixou ser filmado passando mal, alegando que não havia sido atendido. Segundo o diretor da unidade, ele não apresenta sintomas de covid-19 e já está em casa. Welison disse que o intuito de filmar e divulgar nas redes sociais a ação é de "denegrir a imagem da Unidade de Pronto Atendimento".

"Lamentamos, num cenário como esse, em que a população, poder público e todas as forças policiais estejam sob patente desgaste físico e psicológico, ainda por cima tenham que trabalhar para conter falsas declarações de perigo inexistente ou atos que geram tumulto com fim criminoso", encerra o comunicado da prefeitura. 

Polícia