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Capitania dos Portos instaura inquérito sobre posto flutuante que naufragou em Belém

A medida busca apurar as causas e responsabilidades do naufrágio parcial de um posto de combustíveis flutuante no rio Guamá

O Liberal

A CPAOR instaurou um Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação para apurar as causas e responsabilidades do naufrágio parcial de um posto de combustíveis flutuante no rio Guamá, em Belém, que tombou na última quarta-feira (26/03). A embarcação continha 1,5 mil litros de gasolina e 4 mil litros de diesel no momento do naufrágio. A decisão se ocupa de apurar possíveis riscos de contaminação do meio ambiente e para a vida humana. O caso foi divulgado pela Marinha do Brasil (MB) que tomou conhecimento na manhã daquele dia. Não há vítimas e está sendo verificado se houve poluição ambiental.

A Marinha informou que coloca à disposição do cidadão os telefones do Disque Emergências Marítimas e Fluviais (185) e da CPAOR, (91) 3218-3950 ou (91) 98134-3000 (aplicativo de mensagem instantâneas), para receber informações a respeito de qualquer situação que possa afetar a salvaguarda da vida humana no mar e vias navegáveis, a segurança da navegação, ou que represente risco de poluição ambiental.

A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) informou que após vistoria no local não constatou vazamento de óleo. A Semas solicitou à empresa a apresentação de um Relatório de Reflutuabilidade, com o planejamento para reerguer a estrutura de volta à superfície, no prazo de 15 dias.


"Uma equipe da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) encontra-se no local do ocorrido averiguando os fatos e prestando o apoio necessário, a fim de mitigar os possíveis impactos decorrentes, em coordenação com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará (CBM-PA) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS). Foi determinado a empresa responsável pelo posto flutuante a instalação de barreiras de contenção e a retirada imediata do combustível da embarcação", diz a nota.

O Corpo de Bombeiros Militares do Pará (CBMPA) foi o primeiro órgão a chegar ao local com uma equipe. Eles foram informados pelo proprietário da embarcação, identificado como Everaldo Júnior, que o naufrágio ocorreu por volta das 06h da manhã em decorrência do rompimento da boia (bujão) de polpa. Everaldo informou aos Bombeiros que a embarcação estava naquele momento com cerca de 1500L de gasolina e 4000L de Diesel.

Por volta das 9h45, a Marinha do Brasil chegou ao local e realizou a notificação da empresa onde o proprietário deverá levar um planejamento estratégico até a Capitania dos Portos para aprovação e posterior reflutuação ou içamento da balsa. A Marinha também coletou a coleta da água no local para testes químicos e biológicos para futuro inquérito, pois haviam indícios de vazamento de combustível na água.

Polícia