Poluição sonora termina em briga generalizada. Uma criança e um guarda municipal são feridos.
Duas pessoas foram presas após a confusão. Os feridos foram atendidos logo em seguida e as caixas de som foram apreendidas.
Duas pessoas ficaram feridas — uma criança e um guarda municipal — durante uma briga generalizada em Marabá. Na tarde deste domingo (7), a Guarda Municipal e Secretaria Municipal de Meio Ambiente foram acionadas para verificar uma denúncia de poluição sonora. Os agentes comprovaram e exigiram a redução do volume das caixas de som que estavam sendo usadas, na Folha 13 do bairro Nova Marabá. Foi quando tudo saiu do controle.
Antes mesmo que os guardas e fiscais fossem embora, os proprietários da caixa de som — Jaquelisson Lira Gomes e Vando Souza Costa — foram tomar satisfações com um vizinho. Já saíram com terçados, paus e pedras nas mãos. O acusavam de ter feito a denúncia. Começaram a jogar tijolos na casa. Os guardas correram para impedir o ataque. Os agentes da GMM não possuem porte de arma de fogo e tiveram dificuldades.
Na briga, escalada pelos dois homens descontrolados, uma criança foi atingida com uma terçadada no braço. Jaquelisson e Vando acabaram danificando a viatura dos guardas com uma tijolada e ferindo um deles na cabeça. A Polícia Militar precisou intervir. Os feridos foram imediatamente socorridos. Não há riscos à criança e nem ao guarda.
Após muita confusão, os homens foram detidos e levados para a seccional. A caixa de som deles foi apreendida e a festa, que já durava dias e incomodava a todos os moradores da área, foi encerrada. Enquanto Jaquelisson e Vando eram colocados nas viaturas da PM, a população até aplaudia e reforçava o quanto estavam incomodando a vizinhança com a poluição sonora.
Jaquelisson e Vando foram presos por lesão corporal, poluição sonora, perturbação do sossego e dano à viatura da guarda. Em nota publicada, a Guarda Municipal de Marabá cobrou o treinamento para emissão dos portes de armas dos agentes, que poderiam ter sido menos expostos a riscos numa ocorrência dessa complexidade. A Polícia Rodoviária Federal já até doou 100 pistolas para a corporação.
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