Policial militar é preso por tráfico de drogas em Outeiro; entorpecente era encomendado via Correios
Prisão aconteceu dentro do Centro de Treinamento da Polícia Militar, em Outeiro
Um policial militar foi preso na quinta-feira, 18, acusado de tráfico de drogas. Ele é alvo de investigação que começou em março deste ano, quando a polícia apreendeu uma quantia de supermaconha em uma agência dos Correios. O nome do PM não foi divulgado, mas a Polícia Federal informa que ele foi preso no Centro de Treinamento da Polícia Militar, no distrito de Outeiro, em Belém, onde trabalhava.
Além do mandado de prisão, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão contra o alvo, um no Centro de Treinamento e outros em dois endereços residenciais. Foram apreendidos aparelho celular, pen drive e dois papelotes de maconha. Uma das embalagens de maconha estava na casa e o outro, na carteira do policial.
Antes de ser preso, o acusado já era alvo de procedimentos na Corregedoria da PM e na Promotoria de Justiça Militar, pela suspeita relacionada ao tráfico de drogas.
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A investigação partiu da apreensão de 5kg de skunk - tipo de maconha mais concentrada feita em laboratório - no dia 10 de março, em uma agência dos Correios em Belém. A pessoa que foi buscar a encomenda foi presa em flagrante, sendo solta dois meses depois. Ela disse que foi aos correios a pedido do policial militar preso na quinta, e que não sabia do conteúdo ilegal do pacote.
A prisão foi efetuada pela Polícia Federal, em parceria com a Promotoria de Justiça Militar e da Corregedoria da Polícia Militar, por meio da operação Boi de Piranha. O nome da operação faz referência à modalidade do crime, quando uma pessoa é submetida a um sacrifício para livrar outra. A possível participação de cada um, porém, continua sob investigação da Polícia Federal.
A droga havia sido encomendada do Estado de Santa Catarina, em sete blocos de skunk dentro de uma caixa de papelão. O flagrante da PF, feito à época, foi em trabalho conjunto com a Receita Federal.
Por meio de nota, a PM disse à redação integrada de O Liberal que o inquérito está sob responsabilidade da Polícia Federal. A Corregedoria-Geral da Corporação acompanha o caso. A corporação informou ainda que não compactua com desvio de conduta de qualquer um de seus agentes.
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