Polícia não encontra novos corpos no cemitério clandestino de Ananindeua
Novas buscas deverão ser realizadas no local, com a ajuda de uma retroescavadeira
A Polícia Civil, Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros voltaram na manhã desta segunda-feira, 14, na área de mata que ficou conhecida como o cemitério clandestino de Ananindeua, onde na última sexta-feira (11), foram encontrados quatro corpos enterrados em cova rasa. Todos com sinais de tortura e marcas de tiros. Dois dos corpos eram do bombeiro Alan Tadeu Neco Vieira, de 26 anos; e do lavador de carros Rômulo Matheus Farias Xavier, de 23 anos. Os corpos de um casal, até agora não identificado, também foram encontrados.
De acordo com a Polícia Civil, nenhuma nova cova foi encontrada durante as buscas desta segunda-feira. As investigações para identificar e responsabilizar a autoria dos crimes continuam. “A gente vai tentar localizar e identificar possíveis novas covas, já que sexta-feira quando foram encontrados os quatro corpos, o Corpo de Bombeiros, averiguando o terreno, levantou a possibilidade de ter novas covas, só que como já estava anoitecendo, o trabalho iria ficar prejudicado. E aí decidimos voltar, fizemos um trabalho manualmente e não encontramos possíveis novos corpos. A gente vai tentar voltar com um material mais específico, uma retroescavadeira, para obter êxito”, explicou o delegado Davi Cordeiro.
Identificação
O corpo do casal encontrado enterrado em uma única cova no cemitério clandestino segue no Instituto Médico Legal, aguardando identificação e liberação para o velório. De acordo informações do Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves, um deles foi submetido ao exame de DNA para a comparação aos familiares que fizeram a procuração pelo corpo. A previsão é que o resultado fique pronto em quinze dias, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. O segundo corpo segue no IML sem procuração de familiares.
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