Aborto de feto de 6 meses está sendo investigado em Santarém
A jovem ainda está hospitalizada e deve ser ouvida nos próximos dias
Um caso de aborto está sendo apurado no município de Santarém, oeste paraense. As Polícias Militar e Civil estão no caso desde que foram acionados na tarde desta terça-feira (26), por volta das 17h, para a ocorrência no bairro Elcione Barbalho. O aborto ocorreu com uma mulher de 25 anos, que estava grávida de 6 meses. A família acionou a Polícia Militar e, agora, a investigação corre para saber se aconteceu de forma espontânea ou induzida. Um boletim de ocorrência registrado pela PM foi encaminhado para a Unidade Integrada Pro Paz do Santarenzinho (UIPP), onde o caso será investigado pelo delegado Erik Peterson.
VEJA MAIS
Na ocasião, familiares acionaram a PM que, por sua vez, acionou o Serviço Móvel de Urgência (Samu). A equipe de urgência e emergência indicou ainda que a grávida apresentava sangramento intenso. Os plantonistas constataram também que o bebê estava em óbito no chão do banheiro da casa, bastante machucado, com um lado da cabeça achatado. A cena chamou atenção dos plantonistas do Samu.
O delegado, Kleidson Castro, que estava de plantão no momento do ocorrido, informou que a suspeita inicial é de aborto. “Foi feito o boletim de ocorrência pela Polícia Militar, o qual foi encaminhado para UIPP do Santarenzinho. O caso será investigado pelo delegado Erik Peterson”, informou.
Segundo informações preliminares repassadas por um perito criminal da Polícia Científica do Pará (PCP), o feto já estava morto no momento do parto. A polícia agora vai investigar se o aborto foi espontâneo ou provocado pelo abuso de drogas.
A mulher foi encaminhada para o Pronto Socorro Municipal para receber os cuidados necessários. Após ser liberada, ela deverá comparecer a 16ª Seccional Urbana de Polícia Civil para prestar esclarecimentos sobre o caso. Segundo informações de familiares, repassadas à polícia, a mulher tem outros cinco filhos e é usuária de drogas.
A reportagem entrou em contato com a assessoria do Hospital Municipal para saber sobre o quadro clínico da paciente e foi informada, por meio de um comunicado, que “o HMS recebeu a paciente e que não tem autorização da acompanhante da mesma para repassar qualquer tipo de informação sobre o quadro clínico”. A assessoria reforçou ainda que todo paciente tem direito ao sigilo de informações do prontuário médico.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA