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Polícia Federal realiza operação para combater fraudes em licitações em Altamira

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal

Dilson Pimentel

A Polícia Federal em Altamira deflagrou, na manhã desta quarta-feira (23), a Operação Voo Livre. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal em desfavor de três pessoas físicas e duas pessoas jurídicas, todos na cidade de Altamira, no sudoeste paraense. 

A investigação visa apurar a prática de fraudes em licitações e contratos envolvendo recurso públicos e outros crimes correlatos contra a administração pública no município de Altamira, durante a gestão anterior.  A investigação começou em março de 2020, quando a Delegacia de Polícia Federal recebeu uma denúncia de que licitações realizadas para a compra de passagens aéreas estariam sendo direcionadas para apenas duas empresas, além da participação de servidores públicos nas fraudes apuradas. 

Denúncia anônima deu início à investigação

A delegada da Polícia Federal Andressa Kayth disse que a fraude ocorria por meio do beneficiamento indevido de determinadas empresas no ramo de turismo, “em conluio com agentes públicos na gestão passada”. A investigação começou a partir de uma denúncia anônima feita na Delegacia da PF em Altamira.

A pessoa denunciou o favorecimento indevido de determinadas empresas no ramo de turismo em licitações realizadas no município. “O próximo passo é chegar aos agentes públicos envolvidos e ao montante desviado”, disse a delegada. Segundo a PF, os fatos “amoldam-se” aos tipos penais descritos nos artigos 337-F (crimes de licitação), 333 (corrupção ativa) e 317 (corrupção passiva), todos do Código Penal.

 

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