Polícia Federal realiza operação contra extração ilegal de ouro em Altamira
A operação também investigou suspeitos de usurpação de bens da união e de trabalho em condições análogas ao de escravo
A Polícia Federal realizou na manhã desta quinta-feira (4) a operação “Carapaça”. Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos, dois deles em Itaituba e um deles na cidade de Sinop (MT).
A operação reuniu mais de vinte policiais federais, e é fruto de investigação que apura crimes de garimpo ilegal, usurpação de bens da união e de trabalho em condições análogas ao de escravo, segundo a PF.
Os alvos foram identificados como os responsáveis pela área de extração irregular denominada garimpo Jabuti, na Reserva Extrativista Riozinho, Altamira. “Eles levavam uma vida de luxo em um bairro nobre de Itaituba com o dinheiro do crime”, informou a polícia.
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Foram apreendidos notebooks, celulares e documentos que vão ajudar a identificar mais responsáveis pela operação ilegal, e entender o modus operandi destas organizações criminosas.
O garimpo ilegal gera danos graves ao meio ambiente, como a mudança da fauna e flora local, desmatamento, e, o mais grave de todos, contamina a água com mercúrio, metal nocivo ao ser humano, usado na separação do ouro nos locais ilegais. O mercúrio usado é jogado na água e contamina a fauna marinha. Comunidades ribeirinhas que se alimentam destes animais, acabam com doenças severas, que em muitos casos levam à desnutrição e morte.
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