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Prefeito da UFRA é investigado por associação criminosa em operação da Polícia Federal

Conforme apurado nas investigações, um servidor da UFRA estaria utilizando de sua função para exigir vantagem indevida, no valor de 3% dos Contratos de Licitação

O Liberal

A Polícia Federal realizou a Operação “3%”, nesta sexta-feira. 03, para apurar  suposto crime de concussão e possível associação criminosa dentro da Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA. Walbert Fredson Machado Melo, prefeito da cidade universitária, é o alvo das investigações, suspeito de participar de um esquema ilegal.

Conforme apurado nas investigações, o servidor da UFRA estaria utilizando de sua função para exigir vantagem indevida, no valor de 3% dos Contratos de Licitação.

Os vencedores da Licitação, após todo processo Licitatório, precisavam fazer o pagamento desse valor exigido para que fosse feita a liberação dos recursos destinados a execução de obras de engenharia realizadas na Instituição.

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Pará, na cidade de Belém. Participaram dessa ação nove policiais federais.

As investigações seguem em andamento.  A Polícia Federal não descarta a possibilidade de haver outros envolvidos no esquema, o que poderia culminar na responsabilização pelo delito de associação criminosa, além do crime de concussão (Art. 316 do Código Penal) anteriormente mencionado. A pena máxima, apenas deste último delito, chegaria a 12 anos de reclusão, somada à multa.

A redação de O Liberal fez contato telefônico com a assessoria de comunicação e imprensa da UFRA, para comentar o episódio e ouvir a sua versão. Em resposta à equipe de reportagem, a assessoria da UFRA confirmou a ação no campus universitário e informou que publicará nota, em breve, para comentar o caso. A redação segue apurando os desdobramentos da operação. Acompanhe.

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