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Polícia Civil realiza mutirão para dar agilidade nas investigações de crimes cibernéticos

Cerca de 160 pessoas, entre vítimas e testemunhas, foram ouvidas hoje, na Delegacia Geral da Polícia Civil, em Belém

Dilson Pimentel e Thainá Dias

A Polícia Civil do Estado do Pará, por meio da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC), realizou um mutirão na manhã deste sábado, 2, para executar o de saneamento de procedimentos policiais relacionados a crimes de estelionato mediante fraude eletrônica, furto mediante dispositivo eletrônico ou informático, entre outros crimes patrimoniais praticados no ambiente cibernético.

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Vanessa explicou ainda que hoje há uma diversidade de crimes. “As ações vão muito de acordo com o que está acontecendo na sociedade. Um dos principais crimes agora é a utilização de sites falsos, principalmente perto do Natal e casos de golpes aplicados através do pix”, destacou a Delegada e Diretora. 

Golpes em que caíram a pessionista do INSS, Camila Pereira e o advogado José Isaac Fima. Camila recebia uma pensão de R$ 3.400 porém só conseguia sacar o valor de R$ 700, até que descobriu empréstimos realizados em seu nome. “Essa situação já durava três anos, mas graças a Deus e ao seu Walter Rezende, hoje estou aqui. Recebi um atendimento muito bom e vejo que agora, finalmente, estou conseguindo resolver essa situação”, comemorou emocionada. 

José Isaac também foi vítima de golpe e perdeu uma grande quantia de dinheiro. “Acredito que pessoas se passaram por bancários. Tinham conhecimento profundo do banco e de meus dados, até mesmo a quantia que eu tinha na minha conta. Então, fui lesado com essa situação”, lamentou. Porém, a vítima, que também é advogado, foi uma das 167 pessoas chamadas hoje pelo mutirão para dar andamento ao processo. “Fui muito bem recebido pela equipe da Polícia Civil e finalmente vou poder dar andamento nessa investigação”, celebrou a vítima. 

Vale destacar que a ação teve início após uma triagem que consiste na separação, análise e enumeração das diligências, posteriormente na expedição de 166 intimações de comparecimento dos envolvidos para que pudessem ter suas oitivas colhidas e apresentarem documentos comprobatórios dos fatos por eles registrados.

 

 

 

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