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Polícia apreende 32 quilos de drogas em caixas de som de caminhonete

Porções de skunk, além de pasta base de coca, estavam escondidos em carro de casal. Apreensão foi na rodovia BR-116

Redação Integrada de O Liberal, com informações da PRF
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, na noite desta terça-feira (9), 31 kg de cocaína, 900 g de pasta base, 100 g de maconha e 10 porções de skunk (também conhecida como "supoermaconha"). Ao todo, 32 quilos de drogas. Um casal — uma mulher de 25 anos e um homem de 37 anos — foi preso. O caso foi no quilômetro 830 da BR-116. Os policiais abordaram uma caminhonete Fiat Toro Freedom, com placas de Belo Horizonte (MG). 

 

Em conversa com os policiais, o casal disse que estava em viagem a passeio. Iriam visitar familiares em Juazeiro (BA). Após consulta aos sistemas da PRF, a equipe descobriu que o passageiro já tem uma extensa ficha criminal e passagem na polícia por tráfico, porte ilegal de arma de fogo e roubo. Desconfiados, os agentes decidiram realizar uma vistoria minuciosa no carro. Os policiais encontraram os entorpecentes escondidos nas caixas de som do veículo.

Presos em flagrante, o homem e a mulher relataram que pegaram a droga na cidade de São Paulo. Iriam entregar na cidade de Feira de Santana (BA). Informaram ainda que ganhariam R$ 3 mil reais pelo transporte. Eles foram encaminhados, junto com os materiais apreendidos, para a Delegacia de Polícia local e apresentados à autoridade policial de plantão. Inicialmente, responderão pelo crime de tráfico de drogas previsto, no artigo 33 da lei federal 11.343/2006.

Skunk é uma forma mais pura e especializada de maconha. É produzida sob condições específicas, como resultado de cruzamentop genético de várias espécies. É chamada de "supermaconha" pelo alto teor de THC, o princípio ativo da droga. O nome quer dizer gambá, em inglês. Isso porque o cheiro dessa forma da erva é muito mais forte. Os efeitos podem ser cerca de sete vezes mais fortes do que os da maconha comum. Esses estímulos são tão intensos, que às vezes os danos causados no cérebro podem ser irreversíveis.

A droga possui um preço muito caro se comparado com outras drogas, já que, geralmente, é importada da Europa e consumida apenas por pessoas de classes sociais mais altas. A depender da região, um quilo do entorpecente pode custar R$ 30 mil.

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