Polícia já identificou um dos suspeitos de assassinato do cabo Davi Ortega

A Polícia Civil informou à Redação Integrada de O Liberal na manhã desta quarta-feira (2), que a Delegacia de Homicídios de Agentes públicos já conseguiu identificar um dos três suspeitos do assassinato do cabo da Polícia Militar Davi Ortega Lira Monteiro, de 31 anos, executado com pelo menos nove tiros no dia 31 de dezembro de 2017, às vésperas do ano novo, na rua Dom Manuel, no bairro do Parque Verde, em Belém. As investigações, contudo, ainda estão em andamento.

Em tese, de acordo com a polícia, a principal linha de apuração da morte do PM aponta para crime de latrocínio, roubo seguido de assassinato, já que a arma do cabo, uma  uma pistola ponto 40, foi levada pelos criminosos após a execução da vítima.

Nesta quarta de manhã, o governador Helder Barbalho e o secretário-adjunto da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Segup), coronel Arthur Moraes, já haviam anunciado que a partir de hoje 400 agentes de segurança pública passarão a reforçar ações de combate à violência na Região Metropolitana de Belém, nos bairros da Cabanagem, Bengui, Guamá e Terra Firme, e também em seis municípios paraenses: Altamira, Marabá, Santarém, Redenção, Castanhal e Abaetetuba. 

SUSPEITOS

No dia primeiro deste ano, a Divisão de Homicídios da Polícia Civil informou que já havia identificado um dos envolvidos na morte do policial. Uma mulher chegou a ser detida por suspeita de participação da morte do cabo Ortega, na Seccional Urbana da Cabanagem, no mesmo dia do crime, mas foi liberada em seguida por falta de provas.

Ela vai responder, entretanto, pelo crime de favorecimento pessoal, por ter ludibriado agentes de segurança pública e facilitado a fuga dos criminosos.

ASSASSINATO

O cabo, que estava de folga, comemorava o fim do ano desde cedo, junto com familiares, na casa da sogra, quando três homens em duas motocicletas passaram pela rua. Ao avistar o policial militar, o trio parou em frente à residência e efetuou seis disparos em sua direção, sem ofercer chance de reação. Quando fugiam do local, os executores retornaram e efetuaram outros três tiros na vítima, que já estava caída.

O corpo do cabo Ortega, que atuava no 20º Batalhão da Polícia Militar, foi enterrado nesta terça-feira (1º), em um cemitério particular do município de Marituba.

A PM, conforme já havia adiantado a Redação Integrada de O Liberal, confirmou que o cabo Ortega integrava o Programa de Proteção do Estado e havia sofrido tentativa de homicídio recentemente, sendo transferido de PBM por conta das ameças de morte que recebia constantemente.