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PM é absolvido de acusação de comércio ilegal de armas e munições em Santarém

Jdiciário alegou que o MP não conseguiu provar a culpa de Gildson dos Santos Soares nem de outros quatro réus citados no processo

Redação Integrada
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O sargento Gildson Soares, do Grupo Tático Operacional (GTO), da Polícia Militar, em Santarém, foi absolvido pela Justiça dos crimes de violação de sigilo funcional e associação criminosa para venda de armas e munições. A decisão foi da 2ª Vara Criminal da Comarca de Santarém, no oeste paraense, em 23 deste mês. 

A acusação contra o sargento partiu do Ministério Público do Estado mas o judiciário alegou que o MP não conseguiu provar a culpa de Gildson dos Santos Soares nem de outros quatro réus citados no processo como integrantes de uma quadrilha envolvida com tráfico de drogas e roubos a estabelecimentos comerciais em Santarém, tais como casas lotéricas e até um posto de gasolina. 

“Após análise processual, pode-se observar a insuficiência de elementos probatórios que justifique uma condenação aos acusados. Ademais, a clareza quanto à materialidade é inconteste, não podendo dizer o mesmo sobre a autoria delitiva. Logo, nada se tem de concreto sobre quem cometeu os crimes, não restando provado durante a instrução processual que os acusados cometeram ou participaram da prática delitiva, muito menos a individualização da conduta de cada indivíduo na pratica dos fatos ilícitos”, diz um trecho da sentença, passível de recurso.

Gilson responde a outros processos e chegou a ficar preso pouco mais de quatro meses em 2018, pela morte de Sônia da Silva Viana, 40 anos. A vítima estava em um carro com outras cinco pessoas, quando o veículo foi alvejado por Gildson. Ele alegou que um homem que estava no veículo apontou uma arma em sua direção. Sobre esse crime, em 17 de dezembro de 2018, a defesa de Gildson conseguiu um habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

(Com informações do site Folha do Progresso)

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