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Pescador é morto com tiro na cabeça ao ser confundido com capivara em Parauapebas

O caso ocorreu na comunidade da Vila Cedere 1, na tarde de quinta-feira (04/7)

O Liberal

O pescador Silvany Pereira dos Santos foi morto com um tiro na cabeça, na última quinta-feira (04/7), enquanto pescava na vila Cedere, em Parauapebas, sudeste do Pará. O autor do disparo, José Monteiro Barbosa, utilizou uma espingarda calibre 20 e alegou que o tiro foi acidental, pois ele acreditava estar mirando em uma capivara. José foi preso em flagrante por homicídio culposo e será apresentado à Justiça.

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O irmão da vítima, Juvenal Pereira dos Santos, relatou ao site Correio de Carajás que estava com Silvany em um pesqueiro às margens do rio Parauapebas quando o disparo ocorreu. Eles estavam a cerca de 20 metros de distância um do outro, momento em que Juvenal ouviu um grito seguido de um disparo. “Meu irmão estava sozinho, não tinha ninguém lá e eu me preocupei. Quando cheguei, ele já estava morto com um tiro na cabeça. Eu me apavorei e saí correndo”, relatou Juvenal.

Juvenal percebeu a presença de alguém escondido, mas não conseguiu identificar quem era. Durante a fuga, correu aproximadamente cinquenta metros, escutando passos atrás dele. Ele acabou caindo e se machucando, mas conseguiu alcançar sua moto e buscar socorro.

O genro de Juvenal acionou a Polícia Militar por volta das 11 horas. Os policiais encontraram José Monteiro pronunciando “falas desencontradas”, segundo o relatório polici​al. Em sua defesa, José afirmou que viu uma capivara e decidiu caçá-la, resultando no disparo​ que matou Silvany. José foi levado à Delegacia de Polícia Civil e autuado em flagrante por homicídio culposo.

Apesar da gravidade da situação, o suspeito pagou fiança e foi liberado no mesmo dia, como informou ao Correio de Carajás o delegado Nelson Alves Júnior, responsável pelo inquérito. Juvenal, acompanhado do advogado Claudion Morais, compareceu perante a autoridade policial e declarou que buscará justiça pela morte de seu irmão. As informações são do site Correio de Carajás.

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