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PC do Pará e de SP prendem 34 suspeitos de crimes virtuais que desviaram R$ 12 milhões de paraenses

Entre as fraudes estavam plataformas digitais falsas, leilões de carro que não existiam e até golpe de falso intermediário

O Liberal

Em três dias da operação ‘Guardião Digital’, ação conjunta entre a Polícia Civil do Pará e de São Paulo, 34 pessoas foram presas suspeitas de integrarem organizações criminosas especializadas em crimes virtuais. As investigações apontam que as fraudes envolviam plataformas digitais falsas, leilões de carro que não existiam e até golpe de falso intermediário. A operação iniciou na terça-feira (2/07) e os suspeitos foram detidos em cumprimento de mandados de prisão e 104 mandados de busca e apreensão

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Conforme a PC de SP, a ação ocorreu em 12 municípios, como Santo André, São Bernardo dos Campos, Guarujá, Osasco, São José do Rio Preto, Diadema, Praia Grande, além da Região Metropolitana. As apurações da policia apontam, ainda, que mais de 12 milhões de reais foram desviados somente de vítimas do Estado do Pará. Além de São Paulo, também foram identificados os mesmos golpes nos Estados do Piauí, Maranhão, Tocantins, Goiás e Acre.

Golpes

O delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende, explica que os investigados fazem parte de vários grupos que atuavam em modalidades diferentes de fraudes virtuais. “Nem todos eles (investigados) se conheciam. Os presos foram autuados por fazerem parte de diversas organizações que agiam na internet. Alguns praticavam o crime de falso intermediário, outros de falsos leilões e uma parte se passava por parentes das vítimas e pediam dinheiro se passando por outras pessoas. Mas há outros crimes, como alguns investigados que invadiam as redes sociais das vítimas e pediam dinheiro ou informavam sobre vendas de itens que não existiam”, explica o delegado-geral da PCPA.

Segundo a autoridade, não havia um perfil de vítimas. Os criminosos já haviam enganado grandes empresários paraenses e de outros estados, como também pessoas de baixa renda, que enviavam quantias de três a quatro mil reais e não recebiam retorno dos itens comprados e nem o dinheiro de volta.

No Pará, uma grande parte das vítimas caiu no golpe do falso leilão de veículos. A PCPA, por meio da Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC), cumpriu os mandados deferidos pela 1ª Vara de Inquéritos Policiais da Comarca de Belém.

Segundo as investigações, os suspeitos atuavam no estado de São Paulo, através de falsos sites de leilão de veículos, negociando com a vítima e arrecadando valores às contas dos estelionatários mediante apresentação de termos de arrematação fraudulentos.

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Para cometer o golpe, os suspeitos usavam sites falsos de leilões de vendas de veículos. Eles pagavam para impulsionar as publicações fraudulentas e as postagens ficavam em destaque para que as vítimas acessassem. A partir do momento que a pessoa entrava no site, ocorria a negociação com a vítima e após um tempo o criminoso ligava através de um número com DDD de São Paulo para gerar mais credibilidade e criaram todo um enredo para que a vítima acreditasse. A pessoa, achando que havia sido ‘contemplada’, realizava a primeira transferência para a conta indicada no falso termo de arrematação. Em seguida eram solicitados valores referentes ao frete e custos do pátio e, após o pagamento, os golpistas não respondiam mais a vítima.

 

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