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Parakanã: Morte de caçadores permanecerá sob responsabilidade da Justiça Federal

O advogado criminalista Cândido Júnior, que representa as famílias das vítimas, confirmou ​nesta quinta-feira (5) as decisões ao Grupo Liberal e informou que pretende recorrer

O Liberal

A 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu na terça-feira (3) que o caso da morte dos caçadores Cosmo Ribeiro de Sousa, José Luís da Silva Teixeira e Willian Santos Câmara continuará sob jurisdição da Justiça Federal. A decisão também manteve a suspensão da prisão preventiva dos indígenas acusados pelo triplo homicídio. Com a decisão da última terça-feira, retorna à Justiça Federal em Tucuruí, no Pará.

O advogado criminalista Cândido Júnior, que representa as famílias das vítimas, confirmou ​nesta quinta-feira (5) as decisões ao Grupo Liberal e informou que pretende recorrer.

Em maio deste ano, o caso havia sido transferido da Justiça Federal para a Justiça Estadual, o que levou a Justiça do Pará a decretar a prisão preventiva dos seis acusados. Na época, Cândido Júnior destacou que o Ministério Público Estadual, com mais experiência em crimes de homicídio, segundo ele, havia denunciado os suspeitos, baseando-se no inquérito da Polícia Federal.​

“O Ministério Público Estadual tem uma prática maior com crimes de homicídio. Ofereceu denúncia, corroborando com o que foi dito no inquérito da Polícia Federal e pedindo a prisão preventiva dos seis indiciados que foram indicados no relatório da Polícia Federal, a qual já foi notificada. Estamos aguardando o cumprimento”, declarou à época o advogado.

Relembre o caso

Os caçadores Cosmo Ribeiro de Sousa, José Luís da Silva Teixeira e Willian Santos Câmara desapareceram no dia 24 de abril de 2022, após saírem para caçar na reserva indígena Parakanã, em Novo Repartimento, no sudeste do Pará. Os corpos foram encontrados seis dias depois, no dia 30 de abril, por uma força-tarefa que envolveu a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e a Polícia Federal.

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